O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , anunciou na quinta-feira (31/03), Dia Internacional da Visibilidade Trans, em suas redes sociais medidas para a comunidade trans e não-binária estadunidense.
Em vídeo, o presidente declarou: "Para todos que comemoram o Dia da Visibilidade Trans, quero que saibam que seu presidente vê você por quem você é: feito uma imagem de Deus e merecedor de dignidade, respeito e apoio. Sabemos que é difícil quando há quem não te veja, não te respeite".
Acerca das medidas, ele cita a criação do 'gênero X', voltada para pessoas não-binárias, que estará disponível a partir do dia 11 de abril na emissão de passaportes.
Biden também se posicionou contra legislações estaduais que chamou de “projetos de ódio”, como uma lei aprovada na Flórida, que veta a educação sexual e de gênero nas escolas primárias e leis que proíbem a participação de pessoas trans no esporte feminino.
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O Departamento de Segurança Interna também divulgou uma atualização do sistema de scanners corporais em aeroportos, substituindo a identificação baseada em gênero por uma tecnologia mais adaptada para esses corpos. Já o Departamento de Saúde lançou um site com orientações sobre saúde mental para jovens LGBTQIA+.
Mudança de comportamento
O histórico de Biden em relação à comunidade LGBTQIA+ é cheio de reviravoltas, pois na década de 90, quando ainda era senador, ele foi um dos 32 democratas que votaram se opondo a medidas para a comunidade LGBTQIA+, como o casamento homossexual e temas relacionados. Em 1994, ele também votou a favor de uma emenda para proibir as escolas de usar fundos federais “para a promoção da homossexualidade como uma alternativa positiva de estilo de vida”.
Porém, em 2012, quando era vice-presidente de Barack Obama, seu posicionamento começou a mudar, aceitando e apoiando mais a comunidade LGBTQIA +.