Linn da Quebrada
Reprodução/Globo
Linn da Quebrada

Confinada, Linn da Quebrada não tem ideia do que se passa fora da casa do "BBB 22". Mas ela está tranquila por lá para debater as pautas que defende e viver todo o resto que o reality proporciona. A atriz e cantora, de 31 anos, deixou sua turma de guardiões aqui do lado de fora para cuidar da carreira, redes sociais e até mesmo questões na esfera da Justiça que venham a aparecer.

Um deles é Thiago Félix, melhor amigo da artista e também seu produtor executivo. Os dois trabalham juntos há anos. E foi com Thiago que Linn cuidou das tratativas para a participação no programa, após ela receber o convite. Os dois já atuaram em diversos projetos juntos.

"Nós decidimos nos acompanhar. Decidimos acreditar. Decidimos nos proteger, mesmo que isso signifique ter a dureza necessária de dizer aquilo que não queremos ouvir e a coragem de fazer o que é preciso. Não sei se foi você que me ensinou isso ou se fui eu que ensinei para você. Só sei que aprendemos juntos", consta de uma homenagem de Linn para Thiago, através da web, no aniversário do produtor no ano passado.

Após ser confirmada na edição, Linn buscou a amiga e também travesti Ana Flor, que é pedagoga e cursa mestrado na área de educação na Universidade de São Paulo (USP). Ana costuma trabalhar como consultora de assuntos identitários. Ela é a responsável pela estratégia digital de Linn durante o período de confinamento.

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Na função, conta com o auxílio de outras pessoas na equipe, que também são travestis. Elas cuidam das redes sociais da artista e não tiram o olho do que Linn faz na casa para alimentar o público (que só aumenta) na web. A atriz e cantora, por exemplo, já ultrapassou a marca de 1,7 milhão de seguidores no Instagram. Quando foi anunciada no reality, esse número girava em torno dos 330 mil.

Linn, que também conta com uma assessoria de imprensa, fez questão de se resguardar no âmbito jurídico. Para isso, contratou a advogada Juliana Souza, atenta a ataques e ações de haters nas redes. Ela trabalha também para Bruno Gagliasso. Há alguns dias, por exemplo, um boletim de ocorrência foi registrado na polícia contra um site que mencionava a participante e propagava conteúdos racistas e transfóbicos.

"Registramos ocorrência por crimes de racismo, transfobia e injúria na DECRADI de São Paulo. A advogada da Linn, Juliana Souza, acionou parlamentares da Câmara e do Senado Federal para relatar os fatos e ressaltar a importância da mobilização pela aprovação de proposituras específicas para os crimes de homotransfobia, bem como projetos que promovam os direitos fundamentais de pessoas transexuais e travestis no Brasil", consta de um trecho do comunicado da equipe Linn, emitido na ocasião.

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