11 músicas que conseguem expressar o que é ser LGBTQIA+

De Queen até Linn da Quebrada, conheça canções que retratam a realidade e os sentimentos de ser LGBT

“Make Me Feel” - Janelle Monáe

A música faz parte do 3º álbum de Janelle, “Dirty Computer”, uma obra audiovisual sobre viver fora das normas. “Make Me Feel” expressa os sentimentos e desejos de uma pessoa bissexual ou pansexual (como é o caso da cantora), chegando a ser adotada como um hino bissexual. Todo o “Dirty Computer”, aliás, tem canções que falam sobre as vivências queer, além de prazer feminino e negritude.

I Want To Break Free - Queen

Um dos grandes hinos da comunidade LGBTQIA+, “I Want To Break Free” fez história ao falar sobre a necessidade de sair do armário após se apaixonar por uma pessoa do mesmo gênero. O icônico clipe da música traz todos os integrantes do Queen como drag queens.

Flua - Majur

Em “Flua”, a cantora critica os rótulos e estereótipos socialmente impostos para pessoas negras e LGBTQIA+. “Se deixa ser, se deixa. Suas normas me veem, mas não me pegam, não, meu bem. Nem vem. [...] Diversidade não tem refém, eu posso ser quem eu quiser ser”.

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Green Eyes - Arlo Parks

A canção fala sobre um relacionamento com outra garota que acabou por conta da lesbofobia internalizada na sociedade. Ela fala sobre uma garota não assumida que tinha medo de segurar sua mão na rua, mas se mostra compreensiva com o fim: “Eu sei porque duramos apenas dois meses. Não conseguia segurar minha mão em público, sentia os olhos julgando nosso amor e implorando por sangue. Eu nunca conseguiria culpar você, querida”.

O Corre - Jup do Bairro

Em “O Corre”, Jup faz um retrato sobre a infância pela ótica de uma criança “viada” pobre. Ela fala sobre a mãe solteira que tinha como objetivo alimentar os filhos, o dia a dia na escola e, mais para frente, as dívidas que chegam na vida adulta. A cantora passa a mensagem com rimas bem humoradas e tom de perseverança. “Esse foi meu corre, o que não me matou me deixou mais forte. Hoje eu sou o corre, de 2 em 2 reais faço meu malote”

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Sheila Take a Bow - The Smiths

A letra da música fala sobre a atriz transgênero Candy Darling, conhecida por ter atuado ns filmes de Andy Warhol. A mensagem sobre transgeneridade pode não aparecer de forma tão nítida, mas se entrega no trecho: "Pegue minha mão e lá vamos nós. Você é uma garota e eu sou um garoto. Pegue minha mão e lá vamos nós. Eu sou uma garota e você é um garoto".

Homegirl - King Princess

Uma das artistas lésbicas mais populares nos Estados Unidos, King Princess se declara para outra mulher em “Homegirl”. A música é uma balada daquelas de dançar coladinho que pode facilmente ser usada para se declarar por alguém: "Gosto do jeito como você fala devagar, soletrando meu nome com a sua língua. Você não precisa dizer nada. Somos amigas na festa, mas vou te dar meu corpo em casa".

Serei A - Linn da Quebrada e Liniker

"Sereia do asfalto, rainha do luar, entrega o seu corpo somente a quem possa carregar". Presente no álbum de estreia de Linn, “Pajubá”, a música é uma resposta para o desafeto que existe na vida de travestis e pessoas trans, a quem o amor é muitas vezes negado. A música serve como um abraço para as travestis e simboliza esperança para essa comunidade.

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Girls Like Girls - Hayley Kiyoko

A cantora se tornou uma voz muito importante no meio de artistas lésbicas por expressar o amor entre mulheres em suas músicas. Girls Like Girls” foi a música que fez Hayley estourar, além de pedir para que a homoafetividade seja normalizada. “Garotas gostam de garotas como os garotos gostam, não há nada de novo nisso”.

Neverland - Holland

O cantor de K-pop é assumidamente gay e em seu primeiro álbum, “Neverland”, cantou em diversas músicas sobre a homossexualidade. A faixa título expressa o sentimento de inadequação sentido por pessoas LGBTQIA+ e a vontade de viver uma realidade que as aceita. “Você pegaria minha mão fora da janela procurando um arco-íris para voar?"

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Amor Verdade - Maria Beraldo

“Amor Verdade” é uma carta aberta de uma mulher lésbica que decide se assumir para os pais. A letra delicada fala de maneira poética sobre esse momento: “Pai, gosto muito dos homens, sim. [...] Mas no calor da manhã quem me fez delirar foi uma mulher, como é minha mãe”

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