Cena do filme
Coletivo Caboré Audiovisual
Cena do filme "Time de Dois", que está na programação de mostra

A cidade de Recife, em Pernambuco, recebe entre 16 e 20 de novembro a 8ª edição do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), com exibição online de 27 filmes LGBTQIA+ de todo Brasil.

Com curadoria de André Antônio, Anti Ribeiro e Felipe André Silva, os filmes buscam explorar de forma diversa as experiências, histórias e territórios de pessoas de todas as identidades de gênero e orientações sexuais. Os filmes exibidos no Recifest participaram de Mostras Competitivas e da Mostra Div.A – Diversidade em Animação e da Mostra Internacional.

Além da exibição online, disponível no Recifest Play ( recifest.com.br ), os filmes serão exibidos um dia antes de irem para internet no Teatro do Parque, no centro de Recife, a partir das 19h. Cada sessão ficará disponível online, até as 19h do dia seguinte, no Recifest Play, área do site oficial.

No caso das sessões presenciais, o teatro segue todos os protocolos contra a Covid-19. É preciso ser maior de 16 anos e apresentar comprovante de vacinação ao entrar.

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As melhores obras serão premiadas em diversas categorias, incluindo Melhor Filme Pernambucano, para curta metragens locais, e Melhor Filme Nacional. A decisão será feita por júri oficial e público. Os vencedores levam o prêmio de R$2,5 mil e troféus.

“É um festival muito importante, porque além de trazermos para as telas a questão da diversidade sexual e de gênero, também acolhemos as diversidades dos territórios, étnicas e raciais do País”, afirma Carla Francine, produtora que dirige o evento ao lado de Rosinha Assis.

Rosinha complementa: “Diante do grande retrocesso que estamos vivendo, acredito que o Recifest é um espaço importante e necessário. Além de uma janela de exibição de cinema, é um projeto que tem na sua essência os direitos igualitários para todes os povos e corpos”.

"Nos interessa trazer para a mostra internacional as vozes dos expatriados, deportados, refugiados políticos, imigrantes e minorias étnico-raciais e LGBTQIA+, que evidenciam o acirramento da intolerância no mundo e as transformações na geopolítica mundial", arrematam as diretoras do festival.

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