Esse Menino não deixa de se posicionar politicamente
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Esse Menino não deixa de se posicionar politicamente

Tá passada? O humor, lugar muito comum de opressões ao longo da nossa história, vem mudando e se adaptando aos novos tempos. Um dos símbolos dessa mudança é o mineiro Esse Menino, que em junho de 2021 viralizou com um vídeo no qual ele faz uma sátira sobre o descaso do governo de Jair Bolsonaro na compra de imunizantes contra a Covid-19 da fabricante Pfizer. 

De lá para cá a vida do jovem de 26 anos se transformou e hoje ele é um dos grandes nomes do humor brasileiro, com programa de entrevistas, shows pelo Brasil com ingressos esgotados e muita visibilidade em suas redes sociais, que somam milhões de seguidores. 

E mesmo com toda visibilidade conquistada ao longo deste ano, e muito trabalho de publicidade, o humorista não deixará de se posicionar nestas eleições. Em entrevista ao iG , Esse Menino contou que apoiará Lula (PT) no pleito deste ano e está preparando um conteúdo político para divulgar ao longo da campanha em suas redes sociais. 

"Se eu vou fazer campanha para o Lula 13 que eu vou votar? Com certeza. Eu pretendo participar da forma que eu sempre fiz. Comecei a fazer vídeos no final de 2018 sobre temas gerais e logo começou o movimento #EleNão (contra Jair Bolsonaro). Desde então entrei nesse assunto e quero continuar somando como eu puder, em que eu acredito e torço para dar certo", conta o humorista. 

Muitos dos vídeos são falando sobre o presidente Jair Bolsonaro, o qual ele classifica como "porqueira". "Parece um estagiário, muito ruim. E as pessoas ainda querem votar nele. Eu acredito ser um grito de desespero dessas pessoas, porque o mundo está mudando e algumas pessoas vêm ganhando protagonismo. Eles não querem aceitar isso", diz. 

O humorista acredita que a volta do Partidos dos Trabalhadores ao poder representa uma esperança para o setor cultural. "Sinceramente, Mario Frias? Pegasse um ator bolsonarista que tivesse uma carreira de sucesso, no mínimo. Voltando a ser uma pauta, temos para onde correr, o que não existe agora. Está jogado às traças. Viramos o bandido, o malandro, que mama na teta do governo. Um país precisa de cultura. Acredito em uma melhora sim, porque sei que no governo do PT a cultura é uma pauta mesmo", justifica. 

O ator fez uma análise sobre a comunidade LGBT, seu novo relacionamento e os próximos projetos de sua carreira. Assista a entrevista completa:



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