O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no jardim da Casa Branca.
ROBERTO SCHMIDT
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no jardim da Casa Branca.


A Casa Branca anunciou a suspensão do investimento de mais de 175 milhões de dólares (cerca de R$ 1 bilhão, na cotação atual) na  Universidade da Pensilvânia. A presença de uma atleta transgênero na UPenn motivou a decisão, alinhada às políticas de Donald Trump.


O Departamento de Educação do Governo Federal iniciou a investigação após o presidente assinar a recente ordem executiva que proíbe a participação de atletas transgênero de competirem em esportes femininos.

A instituição afirmou que ainda não foi notificada oficialmente. Além disso, garante estar de acordo com as diretrizes da NCAA, órgão regulador do esporte universitário, em relação à participação estudantil em equipes acadêmicas.

Desde que reassumiu o cargo, Trump intensificou as medidas contra a população transgênero.
MANDEL NGAN
Desde que reassumiu o cargo, Trump intensificou as medidas contra a população transgênero.


A Universidade tinha como membro da equipe feminina de natação uma mulher transgênero chamada  Lia Thomas. Em 2022, a nadadora se tornou a primeira atleta transgênero a vencer um campeonato universitário.

No X (o antigo Twitter), a Casa Branca confirmou que a decisão foi baseada nas "políticas da UPenn, que forçam as mulheres a competir com homens nos esportes". A Universidade de San Jose State e a Associação Interescolar Atlética de Massachusetts também estão sendo alvo de processos pelos mesmos motivos.

Reação de ex-colegas da UPenn

À Fox News dos EUA, três ex-companheiras de Lia Thomas na Universidade da Pensilvânia elogiaram a decisão de Trump.  Grace Estabrook, Margot Kaczorowski e Ellen Holmquist se disseram felizes com a mudança.

Outras competidoras criticaram a presença de Lia Thomas nas competições femininas.
USA Today Sports
Outras competidoras criticaram a presença de Lia Thomas nas competições femininas.


"Estamos muito felizes que as universidades estejam começando a ver que há um custo em prejudicar as estudantes mulheres em seus campeonatos, e esperamos que a pressão só aumente", inicia a declaração conjunta.

Para o trio, a presença de atletas trangêneros "rouba oportunidades e prêmios" das demais atletas. "Colocaram mulheres em perigo físico e facilitaram o assédio sexual de atletas estudantes."

A medida de Trump

Em 5 de março, Donald Trump assinou o decreto que proíbe que atletas transgênero participem em esportes femininos. O texto, lido pelo político na Casa Branca, previa o corte de subsídio para as instituições que descumprirema regra: "Não haverá financiamento federal", disse o presidente dos EUA.



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