Danny Bond
Foto: Gustavo Delgado
Danny Bond

Seja pelas paródias de sucessos norte-americanos ou pelas composições autorais, a conversa em torno de Danny Bond  é sempre bem-humorada. A rapper de 27 anos retorna ao mundo da música, nesta quarta-feira (5), para continuar os trabalhos do EPica 2 , conjunto de canções que viralizaram ao longo da carreira da alagoana e a colocaram nos holofotes da cena LGBTQIAPN+.

Chacina , parceria com as Irmãs de Pau, é o carro-chefe do retorno da artista. Em outubro, ela lançou Travessuras ou Rolas Duras? . A faixa, que está presente na segunda parte da era, é um dos ínumeros trocadilhos que a cantora realiza em suas produções. Além delas, Bond+ e Quem Quer??  também fazem parte do projeto.

Em entrevista ao iG Queer , a performer se mostrou animada em ampliar os temas discutidos no início da era, disponibilizada em agosto do ano passado. "Depois do sucesso que foi o EPica 2 , Com Cachorra Absurda , eu fiquei muito mais animada em produzir mais músicas barulhentas e agitadas", contou.

Danny Bond
Foto: Gustavo Delgado
Danny Bond

A faixa mencionada por Danny é uma colaboração com Mc Naninha e alcançou o terceiro lugar no top 50 das canções virais. Por ser uma artista independente, a questão monetária no que se relaciona a colocar um EP nas plataformas digitais é um ponto de análise.

"A realidade é muito diferente, porque você vê outros artistas que têm gravadoras e empresários,  que conseguem colocar essas músicas nessas playlists. Enquanto a gente tem que estar ali, realmente no esforço, para poder conseguir", ressaltou.

Sobre a composição do lead single do deluxe , ela detalhou: "A produção foi muito gostosa de se fazer. Desde as fotos até gravar o clipe com as meninas, foi muito divertido". Nos versos de Chacina, a rapper contou que usou o filme 12 Horas para Sobreviver - O Ano Da Eleição como uma de suas alusões na letra. Já para o clipe, a artista definiu a estética como "um funk que vai trazer a ballroom".

Conhecida pela admiração à Nicki Minaj, no EPica 2 , Danny referenciou a norte-americana em Rainha do jacintinho (AI MEU DEUS) e Eu Faço Pagode ao cantar, respectivamente, em cima da base de Anaconda e Feeling Myself , dois dos maiores hits da rapper.

Danny Bond
Foto: Gustavo Delgado
Danny Bond

"O que eu faço é tentar picotar ao máximo para que lembre, mas que não seja totalmente igual [...] A gente usa só aquela referência mesmo para não ficar nada igual. Mas eu sempre tento fazer também do meu jeito. Acho que lembra, mas é mais sobre a minha identidade", reforçou. 

A parceira entre artistas pop com rappers não é novidade. Para a alagoana, o ritmo funciona nos demais gêneros: "Eu acho que o rap é pop. Eu tento colocar o meu rap em todos os tipos de batida. Mesmo no funk e no forró, como eu também já lancei. Então eu tento colocar a minha identidade. É aquela coisa que você vai ouvir e vai dizer: é a Danny Bond".


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