O chemsex, termo utilizado para denominar relações sexuais com drogas, tem se tornado uma febre nos últimos anos. A palavra vem da mistura de duas palavras do inglês: chemical (químico) e sex (sexo).
Nesse tipo de sexo, drogas como a ketanima, cocaína, metanfetamina, ectasy e gama hidroxibutirato (GHB), utilizado para crimes de estupro, são alguns dos entorpencentes escolhidos para realizar essa prática.
O chemsex é associado predominantemente a homens gays, bissexuais e transsexuais. Em aplicativos de namoro, como o Grindr, aqueles que são adeptos à prática se identificam através de emoticons.O emoji de raio, por exemplo, serve para dizer que o usuário faz o uso de cocaína.
A prática tem sido comentada na internet e se tornado comum no Brasil. Em 2020, um artigo sobre o chemsex foi publicado no Caderno de Saúde Pública (CDP). Na pesquisa que serviu como base para o estudo foram entrevistados 2361 pessoas no Brasil e em Portugal na época da Pandemia. 38,9% dos indivíduos afirmaram ter realizado a prática e, dentro desse número, 95% fizeram sexo com subtâncias químicas.
Um dos principais motivos sobre o perigo do chemsex é o vício em drogas e a priorização do ato sexual somente com o uso de substâncias químicas. Além disso, o aumento de Infecções Sexualmente Transmíssiveis (ISTs) pode ser um dos problemas da prátiva devido à mistura do sexo com drogas.
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