O casal no livro era heterossexual e na série faz parte da comunidade LGBTQIA+
Reprodução/Netflix
O casal no livro era heterossexual e na série faz parte da comunidade LGBTQIA+


A produtora Jess Brownell da série 'Bridgerton' diz que o casal Francesca e Michaela representam público queer e pede empatia ao público. 

Muitos fãs não gostaram da troca de gênero de uma das personagens, já que Michaela no livro da autora Julia Quinn era um homem. 

Em entrevista a revista americana Glamour, a produtora pede empatia ao púbvlico e refletiu sobre representatividade. "Michael Stirling ainda existe no mundo dos livros. Considerando que o público queer não teve a chance de se ver representado de forma importante no programa, que é um programa em muitos outros aspectos tão inclusivo", apontou. 

Jess disse que para quem não gostou da troca, tenha mais respeito para a comunidade ser incluída. "Por isso, gostaria apenas de pedir às pessoas que canalizem alguma empatia por esses telespectadores e que compreendam a importância de permitirmos que esses telespectadores se vejam representados". 

A produtora já alertou que Francesca e Micaela ficaram juntas no final da história. "Eu senti que havia um terreno fértil tematicamente em seu livro para contar essa história (...) Foi importante para mim contar uma história queer principal para que pudéssemos dar a essa comunidade um feliz para sempre, como fizemos com todos os outros casais", afirmou.

"O livro dela [Francesca] fala muito sobre o quão diferente ela se sente, e acho que a intenção de Julia Quinn é apenas que Fran se sinta diferente porque é introvertida. Mas para muitos de nós da comunidade queer, essa sensação de nos sentirmos diferentes faz parte de nossas histórias", disse Jess. 

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