Pessoas estendem bandeira trans na Primeira Marcha Transmasculina, ocorrida em 3 de março de 2024, em São Paulo
Repodução/Instagram 03.03.2024
Pessoas estendem bandeira trans na Primeira Marcha Transmasculina, ocorrida em 3 de março de 2024, em São Paulo

O Ministério da Saúde do Peru classificou a transexualidade e transtornos de identidade de gênero como doenças mentais. A decisão foi publicado pela pasta no dia 10 de maio, e tem gerado revolta no país.

A lista de doenças mentais que devem ser tratadas pelos planos de saúde foi atualizada pelo Ministério. De acordo com o jornal “El Comércio”, caso uma patologia não esteja na lista, as seguradoras não precisam oferecer planos que incluem a terapia.

A pasta incluiu na lista:

  • transexualidade,
  • travestismo,
  • transtorno de gênero na infância,
  • transtornos de identidade de gênero e
  • transtorno da identidade de gênero não especificado.

Segundo as regras do Peru, para uma patologia entrar lista é preciso que a Organização Mundial de Saúde (OMS) inclua essa doença na Classificação Internacional de Doenças. Entretanto, desde 2019 a OMS não classifica a transexualidade como um transtorno mental, com a 11ª Versão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas de Saúde classificando apenas como uma condição relacionadas à saúde sexual e classificada como incongruência de gênero.

A decisão do Ministério da Saúde, no entanto, está sendo retaliada por parlamentares do país. A deputada Susel Paredes, que é ativista dos direitos LGBTQIA+, afirmou que está trabalhando para a mudança da classificação.

Nas redes sociais, Susel afirma que a inclusão da transexualidade na lista de transtornos mentais "reforça o estigma e a discriminação contra as pessoas trans”, sendo necessário implementar políticas que sigam a "linha dos padrões internacionais”. 

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