A atriz Gabriela Medeiros usou as redes sociais neste domingo (12), para uma homenagem especial de Dia das Mães. Em seu feed, ela fez uma declaração à mãe, Nalva, mostrando imagens de antes e depois de sua transição de gênero.
“Mãe de ALMA, ligadas por um vínculo maior que não se sabe explicar. Amo-te, mamãe Nalva”, escreveu a intérprete de Buba, na novela Renascer.
Em seus stories, Gabriela ainda prestou homenagem à avó, Irene, a quem chama de “outra mãe”. “Minha outra mamãe, que fazia das minhas férias de julho as mais especiais, que fez da minha infância mágica”, começou ela, contanto mais sobre sua relação com a avó.
“Foi a primeira pessoa a me dar um brinco, nunca vou me esquecer desse momento tão especial. Uma mulher com uma das histórias de vida mais tocantes que pude entrar em contato, e que mesmo apesar de tudo, sempre esboçou um sorriso e seguiu em frente de cabeça erguida, ela quem me ensinou sobre música, cinema e arte. Te amo por isso! E sou extremamente grata de ter você em minha vida, estou com muita saudade”, continuou.
“Seu sonho era ser atriz, e me ver realizando parte de um sonho que também era seu me enche o peito de felicidade, você sempre será minha eterna estrela de Hollywood, te amo vovó”, completou.
Apesar de falar abertamente sobre assuntos nas redes sociais, como sua transição de gênero, a atriz é discreta sobre sua vida pessoal e nunca revelou sobre sua relação com os pais.
Em janeiro, ela compartilhou uma carta aberta para a criança que foi no passado. “Se eu pudesse abraçar essa criança aí da foto, eu diria a ela: ‘você não nasceu no corpo errado, que seu jeitinho de ser é especial, que o seu olhar para o mundo é único, que a sua sensibilidade não é sinal de fraqueza. Diria também para essa criança não chorar mais quando cortarem seu cabelo, que uma hora ele irá crescer; diria para não retrair o corpo por ter vergonha de ser quem é.”
Ela continuou falando sobre o significado de crescer: “Curar sua criança interior é potencializa o seu EU adulto, o que vivemos na infância impacta toda a nossa vida e é importante curarmos as feridas que foram abertas naquela fase. Crescer, converter-nos em adultos, não é unicamente acumular anos, ver uma ruga no nosso rosto ou acumular bens materiais. Crescer é saber amadurecer com o tempo, conservando tudo de bom de cada etapa vivida, de cada ciclo da nossa existência.”
“Eu amo essa criança, pois ela soube sobreviver a seu modo; sem permitir que as pessoas ao seu redor a podassem de ser quem ela é. Como eu sempre dizia: ‘quando eu crescer irei me tornar uma borboleta’”, completou.