10 negros LGBTQIAP+ que fizeram história no Brasil antes dos anos 90

Xica Manicongo

Xica ou Francisco Manicongo, foi uma escrava natural do Congo, primeira africana do Brasil denunciada na Visita da Inquisição a Salvador, em 1591. É referida ainda como a primeira travesti não indígena do Brasil.

Arquivo Público

Zumbi dos Palmares

Líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi foi morto em 1695. Cinco pistas sugerem que ele era homossexual: nunca teve mulher e nem filhos; era chamado de “sueca”, termo que se refere a região de Angola onde o homoerotismo era muito praticado; manteve relação íntima com um padre em Alagoas; ao ser assassinado, foi castrado e sua genitália colocada dentro de sua boca, castigo comum contra homossexuais.

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Ismael Silva

Foi um cantor fluminense, sambista e criador do carnaval com escolas de samba.

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João do Rio

Foi um carioca, escritor, jornalista, acadêmico imortal, e desenhou o fardão da Academia Brasileira de Letras.

Reprodução%3A iG Minas Gerais

Mário de Andrade

Paulista, foi escritor e agente cultural, apelidado “miss São Paulo”, estrela maior do modernismo brasileiro, figura de destaque na Semana de Arte Moderna, de 1922.

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Madame Satã

Conhecido também como João Francisco dos Santos, Madame Satã foi uma transformista/travesti pernambucana célebre malandro da Lapa, no Rio de Janeiro. Teve 29 processos criminais, e virou personagem de livros e filmes.

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Mário Gusmão

Baiano, formado em teatro pela UFBA, foi maior ator negro do cinema baiano, participou de filmes de Glauber Rocha.

Reprodução/Facebook - 10.10.2023

Jorge Laffond

Ator transformista, ficou célebre com a personagem Vera Verão.

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Leci Brandão

Carioca, sambista, a primeira cantora brasileira a assumir-se lésbica em entrevista no jornal O Lampião.

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Emanuel Araújo

Escultor baiano, museólogo, escritor, renovou a Pinacoteca de São Paulo e fundou o Museu Afro-brasileiro no Ibirapuera.

Reprodução/Instagram - 7/9/2022

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