Tabu
A sexualidade e o sexo na terceira idade são encarados como tabus e com bastante preconceito. Há quem acredite que os idosos são seres assexuados e que a ausência da sexualidade nessa faixa etária é algo próprio do envelhecimento.
A sexualidade e o sexo na terceira idade são encarados como tabus e com bastante preconceito. Há quem acredite que os idosos são seres assexuados e que a ausência da sexualidade nessa faixa etária é algo próprio do envelhecimento.
“Quando o tema é sexo, nunca somos os mesmos: com uma pessoa nos sentimos de um jeito, com outra o jeito muda. E os sentimentos também.”
Não se julgue, nem julgue o par. Tentar descobrir se a "culpa" sobre a dificuldade da pessoa amada de estar interessada sexualmente é sua ou insistir em desvendar o motivo que está fazendo ela se afastar só vai estremecer ainda mais a situação. Às vezes, nem a própria pessoa consegue identificar o por que de uma possível mudança.
Antes de tudo, converse "internamente", se autoavalie. Depois, dialogue com a pessoa amada, de maneira verdadeira, assertiva e amorosa. Entre um casal, o assunto sexo jamais pode ser tabu. Outro detalhe: só a partir do momento em que a comunicação entre os dois se torna verdadeiramente transparente é que poderão, juntos, encontrar alternativas para resolver a situação.
Pode ser um sexólogo ou um terapeuta, por exemplo. O profissional consegue dar um melhor direcionamento sobre o tipo de ajuda que cada um dos parceiros precisa buscar – o que pode envolver, inclusive, especialistas como ginecologista, urologista, endocrinologista e psiquiatra.
Nunca se automedique ou siga indicações de amigos, sem respaldo médico. Tomar remédios por conta própria pode, na verdade, agravar o quadro, tanto entre os homens como as mulheres. Só mesmo um especialista consegue fazer a correta prescrição e indicar produtos eficientes.
Deixe que o calendário avance um pouco, sem pressão, e observe as atitudes do outro. Pode ser que as opiniões e os posicionamentos mudem – e que o "não" se torne um "sim".
Questione padrões culturais, que levam a sociedade a acreditar no mito de que sexo "é coisa de gente jovem". Esqueça frases do tipo "não tenho mais idade para isso".
Algumas limitações fisiológicas até podem ser identificadas, mas isso está longe de ser uma regra entre os mais velhos.
Com o par, avalie as possibilidades criativas na forma de se relacionar. Pode ser que isso altere a convivência adotada até então e, por consequência, desperte a conexão sexual ou estremeça a própria dinâmica do relacionamento. Porém, independentemente da atitude cogitada, só deve ser adotada se for de comum acordo.
Acompanhe todos os conteúdos do iG Queer! Acesse o site no link abaixo.