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'Posso ser o que eu quiser', diz cantor WD na Parada do Orgulho LGBT+

O cantor ficou conhecido nacionalmente após sua participação no “The Voice Brasil” em 2021

Foto: Leonardo Muniz
O cantor WD está lançando uma nova música chamada 'Surra de Hãn'

Parada do Orgulho LGBTQIA+ desse ano tem um gosto mais especial para o cantor WD: em 2019, ele circulou entre os trios na Avenida Paulista e, no meio da multidão, ficava sonhando em cantar suas músicas para as milhões de pessoas que caminham pelo circuito. Esse ano, ele foi convidado para fazer um show no carro da Smirnoff e conta em entrevista ao iG Queer que está realizando um sonho.

“Foi uma das melhores sensações da minha vida. Três anos atrás eu vim aqui na Parada como espectador e joguei para o Universo dizendo ‘um dia eu ainda quero estar ali em cima do trio’. Hoje eu estou aqui. Estou vivendo um misto de alegria com realizações e felicidade. Esse é só o começo”, afirma.

Desde que ficou nacionalmente conhecido por sua participação no  “The Voice Brasil” de 2021, o artista tem sido uma grande representatividade para os homens pretos, gays e afeminados. Ele acredita que as pessoas não podem ser enquadradas em formatos pré-determinados.  

“Pode ser o que quiser, da maneira como quiser. Existe uma letra na  sigla LGBTQIA+ para te ajudar a se enquadrar em algum lugar, mas acho que você também não precisa se enquadrar em lugar nenhum. Eu sou qualquer coisa. Eu acabei de usar no show uma roupa toda sensual, mostrando meu corpo, mas também posso usar uma calça larga que não mostra nada. Eu não sou obrigado a fazer parte de absolutamente nada. Posso ser o que eu quiser”, afirma.

Aos 30 anos, WD diz que não está em busca de ser famoso, mas sim de ser uma voz que represente pessoas. No show, ele apresentou pela primeira vez o single “Surra de Hãn” e comenta que vai mostrar um artista mais maduro e sem medo de se expor.

“Vocês vão poder me ver e enxergar de maneira totalmente diferente, quando eu exponho o que sinto, mais maduro aos 30 anos. Por muitos anos eu fui o reflexo da sociedade, tinha medo de expor minha sexualidade, tudo o que eu pensava sobre mim, meu corpo, minha vida sexual, meus parceiros e chegou o momento de tacar o foda-se.”

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