12 países onde pessoas LGBT+ ainda enfrentam pena de morte

Organização se mobilizaram

Em 2022, a Associação Internacional de Gays e Lésbicas - núcleo Asia (ILGA, na sigla em inglês), a Comissão Internacional de Juristas e cinco outras organizações condenaram o uso de violência contra pessoas LGBT+ em um comunicado emitido para marcar o Dia Internacional Contra Homofobia, Bifobia e Transfobia, em 17 de maio.

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Aos menos 70 países criminalizam pessoas LGBT+

Na declaração, as organizações LGBTQ+ indicaram, segundo o Pink News, que cerca de 70 países ao redor do mundo continuam a criminalizar a sexualidade LGBT+, sendo destes 22 asiáticos.

Reprodução/Youtube 17.05.2023

Segundo a ILGA Ásia, ao menos 11 países aplicam a pena de morte para pessoas LGBT

Oito destes países estão na Ásia. Veja quais são os países a seguir.

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Afeganistão

No país, a conduta máxima caso haja relações sexuais fora do casamento é a pena de morte, com a aplicação da Lei Sharia, pois a zina (adultério) é um crime hadd (punição determinada por Deus). Se a relação sexual consensual entre pessoas do mesmo gênero for classificada como uma forma de adultério, e os requisitos para punição hadd são atendidas, então teoricamente é possível que essa relação seja punida com pena de morte.

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Brunei

O país chegou a discutir se pessoas LGBT+ deveriam ser chicoteadas ou apedrejadas até a morte. Contudo, a Lei Sharia também vigora no país, sendo assim, relações do mesmo gênero são passíveis de pena de morte

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Irã

Em 2022, o país do Oriente Médio condenou as ativistas lésbicas Zahra Sedighi Hamedani e Elham Chubdar a penas de morte por "promover a homossexualidade". A execução de pessoas LGBTs no país é comum. Elas geralmente são acusadas de "sodomia" ou "estupro".

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Mauritânia

A Mauritânia é um país situado no noroeste da África, na região do deserto do Saara, e se denomina oficialmente como República Islâmica da Mauritânia. A Lei Sharia também vigora por lá.

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Nigéria

Em 2019, a Nigéria acusou 47 homens de infringir a lei que proíbe relações homossexuais no país. Segundo as autoridades, os acusados participavam de um "clube gay".

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Paquistão

Mais um país que utiliza a Lei Sharia para punir homossexuais com sentença de morte é o Paquistão, que faz fronteira com o Irã e o Afeganistão, ao Sul da Ásia.

Reprodução%3A Flipar

Catar

O Catar, país que sediou a Copa do Mundo 2022, causou grande polêmica ao representar uma ameaça a atletas e turistas LGBT+ durante o campeonato, uma vez que o país utiliza a Lei Sharia para punir pessoas queer. Saiba mais na reportagem no link abaixo

James Kirkup/Unplash e Montagem iG

Arábia Saudita

Apesar de ser assumidamente LGBTfóbica, a Arábia Saudita recentemente afirmou que os LGBT+ são bem-vindos no país do Médio Oriente. Entenda no link abaixo.

Banco de imagens/Pixabay

Somália

A Somália é um país localizado no Chifre da África e é mais uma nação oriental que figura na lista daquelas que criminalizam até com pena de morte pessoas LGBT+.

Reprodução%3A Flipar

Emirados Árabes Unidos

Os Emirados Árabes Unidos, localizados predominantemente ao longo do Golfo Pérsico, no Médio Oriente, proíbiram no ano passado a exibição da animação "Lightyear" devido a uma cena de beijo lésbico. Saiba mais no link.

Rperodução/Disney%2B - 30.09.2022

Iêmen

O Iêmen, país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia, é o último que ocupa a lista da ILGA-Asia das 11 nações que aplicam pena de morte a pessoas LGBTs.

Reprodução%3A Flipar

Uganda

Uganda não está na lista da organização, mas o país africano aprovou neste mês de maio uma lei anti-LGBT que prevê prisão perpétua e pena de morte a LGBTs. Antes da aprovação da legislação, o iG Queer conversou com ativistas locais sobre a experiência queer no país. Clique no link para ler a reportagem.

Divulgação

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