O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBT+ em todo o mundo. Só em 2022, 256 pessoas queer foram mortas no país, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB). Nos EUA, mais de 300 projetos de lei anti-LGBT+ foram apresentados em todo o país no ano passado, segundo o Advocate.
Apoiar organizações de direitos LGBT+ e grupos de defesa ajuda a garantir que os direitos queer continuem sendo discutidos. Seguir essas organizações nas redes sociais, assim como perfis de ativistas, também ajuda na hora de se manter informado. Veja uma lista com 15 iniciativas e ONGs LGBT+ no link abaixo.
Cobrar mais políticas públicas LGBT+ também implica em se envolver no debate público da comunidade local. Participar das reuniões do conselho municipal e ajudar na campanha de candidatos LGBT+ fortalece a comunidade e ajuda na expansão do debate.
Conversar com o empregador ou administração escolar/universitária sobre a implementação de políticas que protejam as pessoas e famílias LGBT+ nestes locais, assim como a implementação de políticas não discriminatórias e benefícios para parceiros do mesmo sexo, por exemplo, também é uma forma de apoiar mais efetivamente a comunidade queer.
É possível mostrar apoio às famílias LGBT+ e se divertir ao mesmo tempo participando das Paradas do Orgulho LGBT+, festivais temáticos, e outros eventos que celebram a comunidade queer. A universidade local tem convidado palestrantes LGBT+ para discursar? Se ofereça para falar sobre o assunto. A biblioteca pública local tem livros de autores LGBT+ no acervo? Questione e indique publicações.
Se for seguro, contar a própria história para as pessoas é uma ótima forma de mostrar apoio à comunidade. Isto pode ajudar pessoas LGBT+ que estão passando por situações traumáticas, além de aumentar a rede de apoio com aliados. Escrever ou ligar para um parlamentar de confiança e lhe pedir para que se oponha a projetos de lei anti-LGBTQ+ e apoiar projetos que promovam a igualdade para pessoas LGBTQ+ e suas famílias, também é uma iniciativa válida.
Embora ainda não existe uma lei exclusiva, a LGBTfobia é considerada crime no Brasil desde 2019, quando foi incluída no crime de racismo, por decisão do Supremo Tribunal Federa (STF). Sendo assim, é muito importante que crimes de ordem LGBTfóbica sejam devidamente denunciados. Confira no link abaixo como realizar uma denúncia por LGBTfobia:
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