O Espro (Ensino Social Profissionalizante) apresentou os resultados da primeira edição da “Pesquisa de Diversidade Jovem”, cujo objetivo é mapear as preocupações e conflitos dos jovens brasileiros com relação a temas como etnia, orientação sexual, identidade de gênero, PcDs e religião. Os números evidenciam que as igrejas e os ambientes familiares são os mais repressivos quando o assunto é sexualidade.
Para 74% dos bissexuais e 86% dos homossexuais, falar de diversidade na igreja que frequentam não é uma opção. Já para 43% dos homossexuais e assexuais, 47% dos bissexuais e 54% dos pansexuais e trans não-binários, o melhor é omitir a própria sexualidade e/ou identidade de gênero em reuniões de família.
Ao todo, a “Pesquisa de Diversidade Jovem” ouviu mais de 1600 jovens e adolescentes entre 15 e 23 anos de idade. Ainda de acordo com o levantamento, 66% dos entrevistados se sentem mais confortáveis em falar de temas ligados à diversidade quando estão entre amigos, e 42% fazem a mesma coisa na escola ou na faculdade. A pesquisa envolveu jovens de 15 estados brasileiros mais o Distrito Federal.