Acompanhe a evolução da representatividade lésbica na arte

Os antigos gregos abordaram a homossexualidade de uma forma bem diferente de como se vê atualmente

Para eles, a sexualidade era algo natural da vida, ou seja, a distinção entre gays e heterossexuais não era um marcador social tão intenso como é hoje. Isso se refletia nas artes, então é possível encontrar retratação de relações lésbicas e sáficas (entre mulheres, sem que ambas sejam lésbicas) em peças de arte

Reprodução/Pinterest - 25.11.2022

O Renascimento

A Idade Média e o Renascimento, em especial devido à perseguição da igreja, impediu que muitos assuntos fossem abordados. Alguns mitos ilustrados por Peter Paul Rubens ou Ticiano podem ser interpretados como representações lésbicas, mas fica evidente

Reprodução/Pinterest - 25.11.2022

Século 18

A mesma situação do Renascimento se alonga pelo século 18. Naquela época, havia leves indícios de relações lésbicas e sáficas em pinturas idílicas de François Boucher, por exemplo

Reprodução/Pinterest - 25.11.2022

E no século 19?

No século seguinte vieram retratos mais diretos e explícitos. Gustave Courbet causou polêmica ao pintar duas mulheres abraçadas. Essa pintura não teve a exibição ao público autorizada até 1988

Reprodução/Pinterest - 25.11.2022

Já no século 20, Gustav Klint é visto como um artista que contribuiu para a emancipação feminina, visto que elas protagonizavam boa parte de suas obras

O artista austríaco Marquês Franz von Bayros, por sua vez, tinha como foco principal a arte erótica. Provavelmente foi o primeiro “artista fetichista”, pois as pessoas nas obras dele tinham envolvimento explícito, incluindo o sexo entre mulheres

Reprodução/Pinterest - 25.11.2022

Século 21

Pode-se destacar Jade Marra, que faz parte de uma nova geração de artistas que explora a relação entre corpos que estão fora dos padrões sociais. Nesse contexto, a experiência da artista como mulher lésbica também ganha destaque. Ao longo dos séculos, muitas obras lésbicas foram feitas por homens e de maneira fetichista em muitos pontos, mas aos poucos a presença feminina nesse nicho recupera o protagonismo que sempre deveria ter tido

Reprodução

Quer mais?

Agora você pode acompanhar todos os conteúdos do iG Queer pelo nosso canal no Telegram. Acesse o link abaixo para fazer parte

Miguel Trombini