Protestantes se reuniram em frente ao Museu da Fifa em Zurique, na Suíça, para reivindicar que a segurança da comunidade LGBTQIAP+ seja garantida durante a Copa do Mundo, que acontece entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Catar - o primeiro país do Oriente Médio a sediar a campeonato.
O protesto, que ocorreu nesta terça-feira, 8, foi organizado pelo grupo All Out que afirmou que a manifestação visa “garantir que a Fifa e o Catar saibam que o mundo está assistindo e que os cidadãos de todo o mundo esperam ação”. O grupo pede que o Fifa pressione o país sede do evento a descriminalizar as relações homoafetiva, além de proteger a comunidade LGBT+ na Copa.
“A Fifa está confiante de que todas as medidas necessárias estarão em vigor para que torcedores e apoiadores LGBTIQ+ aproveitem o torneio em um ambiente acolhedor e seguro, assim como para todos os outros”, respondeu um porta-voz do órgão por e-mail à Agência Reuters.
O
país oriental é criticado
historicamente pelas violações dos direitos humanos, como o tratamento dado aos trabalhadores imigrantes, além da posição governamental e religiosa sobre os direitos das mulheres e de pessoas
LGBTQIAP+.
Em uma entrevista à emissora alemã ZDF, o embaixador da Copa do Mundo do Catar e ex-jogador da seleção de futebol do país, Khalid Salman, definiu a homossexualidade como "dano mental". Segundo Salman, o país tolerará visitantes homossexuais durante o evento esportivo, mas "eles têm que aceitar nossas regras".
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