O conceito é bem simples: nesses jogos, os players basicamente incorporam personagens e exploram mundos fantásticos e cheios de possibilidades para construir diferentes histórias. Na medida em que esse nicho avança, alguns jogos incluem a possibilidade de desenvolver identidade LGBTQ, tanto na interpretação quanto na dinâmica. Veja alguns exemplos:
O jogo é uma fantasia romântica, a qual os desenvolvedores descrevem como adjacente à fantasia comum, mas com diferenças pequenas. Em Blue Rose, o sexismo e a homofobia são falhas da sociedade e entidades lutam para superar os inimigos. A magia não é uma área extremamente complexa, e sim um dom inato. O jogo prioriza histórias de família, preservação da natureza e autodescoberta
Tanto na primeira quanto na segunda edição, o jogo coloca os players no lugar de estudantes do ensino médio que tentam compreender as mudanças naturais e sobrenaturais pelas quais passam. A desenvolvedora da jogatina, Avery Alder, baseou o desenvolvimento do jogo em experiências pessoais como pessoa LGBT no colégio. Páginas do sourcebook – coleção de escritos – sobre Monsterhearts descrevem como o jogador pode explorar temas e conteúdos queer
A página da Evil Hat Productions sobre o jogo diz que essa produção é “um jogo de RPG para contar histórias queer com amigos”. Ele venceu o Nebula Award e leva o título ao pé da letra: personagens sáficas enfrentando inimigos atraentes e se conectando emocionalmente com as pessoas ao redor. Há nove tipos de personagens disponíveis, cada um centrado em um conflito pessoal específico, e o livro ilustrado referente ao jogo conta com opções de configurações e histórias para que as sessões se tornem aventuras
Da mesma desenvolvedora de Monsterhearts 2, Dream Askew pede que os jogadores contem as histórias do que acontece a seguir. O jogo não possui dados para rolar e já venceu prêmios no Gen Con ENNIE RPG Awards. O objetivo é explorar o conceito de personagens LGBTQIAP+ reconstruindo uma comunidade após a sociedade desmoronar ao redor. A jogatina não foge da marginalização e opressão, mas traz à tona de que forma esses fatores negativos poderiam influenciar as pessoas durante um colapso
Descrito pelos desenvolvedores como “um jogo de e para a comunidade LGBTQ+”, #IHunt trata do que acontece quando a fantasia urbana encontra a economia do show. Uma vez que o aplicativo #IHunt é lançado, ele promete mais dinheiro do que a maioria dos trabalhadores já conseguiu ganhar, e transforma as pessoas em caçadoras de monstros incitadas pelo app
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