Representatividade trans nos games? Temos; relembre alguns personagens

Tyler Ronan – Tell me Why

O jogo episódico de aventura é da produtora francesa Dontnod Entertainment – a mesma que produziu ‘Life is Strange’, jogo muito famoso que também possui representatividade LGBT. O personagem jogável Tyler é um homem trans que revive traumas ao voltar para a cidade natal com a irmã gêmea, Alyson. Ele foi desenvolvido junto a GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation) para torná-lo o mais verossímil possível. Durante junho de 2021, Mês do Orgulho, o jogo ficou gratuito para quem desejasse jogar

Krem – Dragon Age

Neste RPG de ação, o jogador é conhecido como “O Inquisidor” e escolhido para uma missão. Krem é um famoso mercenário acolhido pelo grupo Iron Bull após o exército ao qual ele servia descobrir que Krem é um homem trans

Birdetta – Super Mario Bros 2

O manual em inglês do jogo introduz Birdo como um personagem masculino e vilão, sendo um “macho que finge ser fêmea” e prefere ser chamada de Birdetta. Essa foi uma forma extremamente transfóbica de se referir à personagem, o que pode ser explicado pela data de lançamento do game (1988)

Madeline – Celeste

O jogo colorido de plataforma desenvolvido pela Matt Makes Games e com arte feita pelo estúdio brasileiro MiniBoss traz como protagonista Madeline, que sobe uma montanha e enfrenta diversos obstáculos mortais. O jogo venceu vários prêmios, como Jogo Mais Impactante e Melhor Jogo Indie na The Game Awards de 2018. Pouco se sabe do passado de Madeline, mas a transgeneridade dela foi revelada pela criadora do jogo, que também é trans

Poison – Final Fight/Street Fighter

A série de jogos do gênero beat-em-up, da Capcom, teve o primeiro lançamento feito em 1989. Situados na cidade fictícia de Metro City, os jogadores se reúnem em grupos de vigilantes que lutam contra várias gangues criminosas. Poison é uma das inimigas que o player pode encontrar; ela foi colocada como mulher trans pois inicialmente os desenvolvedores não gostavam da ideia do jogador bater em uma mulher, o que tem implicações transfóbicas, pois inclui um pensamento de que “mulheres trans não são mulheres” – quando na verdade são

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Miguel Trombini