Por conta disso, vale pensar em como alguns clássicos seriam se desse lugar a um personagem não hétero ou não cis. Por isso, o iG Queer separou alguns exemplos
E se, além de pertencerem a famílias inimigas, fosse um casal aquileano (composto por dois homens)? Seria um amor duplamente proibido, especialmente levando em consideração a época em que a história se passa – final dos anos 1500
E então, traiu ou não traiu? Uma das maiores polêmicas da literatura ronda Dom Casmurro, que retrata a vida do jovem Bentinho desde a juventude, narrado em primeira pessoa. Devido ao ciúme, justificado no livro pelo amor sem limites, fica em aberto ao leitor se a amada do protagonista, Capitu, o traiu ou não. Mas e se Bentinho fosse, na verdade, uma mulher, cujo amor por Capitu é atravessado pela homofobia, além do ciúme?
O casal de “Orgulho e Preconceito” traz à tona questões como educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século 19, na Inglaterra. Tendo em vista este cenário, e se Elizabeth fosse uma mulher trans? O debate de identidade de gênero e como a comunidade era vista na época são pontos que se encaixam na proposta inicial da obra – discutir a diferença de valores – e colocariam um obstáculo a mais na relação, levando em conta a transfobia e o sistema tradicional de casamento e família
A protagonista de “A Culpa é das Estrelas” sofre de câncer na tireoide desde os três anos, que evoluiu para metástase no pulmão. Em um grupo de apoio, ela conhece Augustus Waters, um jovem com osteossarcoma em remissão. Eles se aproximam e desenvolvem um lindo romance, mas no final Augustus infelizmente morre. Tanto a possibilidade de se transformarem em um casal aquileano quanto sáfico (composto por duas mulheres) chama a atenção para os desafios a mais que seriam enfrentados pelos personagens além do julgamento pelo câncer: a homofobia
Agora você pode acompanhar os conteúdos do iG Queer pelo nosso canal no Telegram. Acesse o link abaixo para fazer parte