Ícones do jazz e do blues que foram LGBT e você não sabia

Ma Rainey

Em plenos anos 1920, a mãe do blues se casou duas vezes com homens, mas subverteu às normas heterossexuais vigentes. Chegou a ser presa por fazer orgia com mulheres e teve um caso com a protegida colega do blues, Bessie Smith. Entre as composições mais famosas dela pode-se destacar “Prove it on me blues” (1928), que faz clara referência aos casos dela com mulheres

Reprodução/Wikipedia - 21.09.2022

Cole Porter

O compositor foi responsável por letras bem sofisticadas e foi casado por muitos anos com Linda Lee Thomas. Ele mantinha um apartamento apenas para festas gays, porém. As músicas “Easy to Love”e “You’d Be So Nice To Come Home To”, pelo que dizem, foram compostas para os amantes que Porter era obrigado a manter escondidos. O relacionamento dele com Linda era de cumplicidade

Reprodução/Spotify - 21.09.2022

Billy Strayhorn

O compositor de algumas das músicas mais conhecidas do jazz, como “Take the A Train” foi abertamente gay, o que impediu que ele tivesse mais projeção de carreira. Por conta disso, viveu à sombra de Duke Ellington

Reprodução/Wikipedia - 21.09.2022

Billy Tipton

Nascido em 1914, começou a tocar profissionalmente na década de 1930, quando se vestia com roupas “masculinas” em apresentações públicas. No começo de 1940, assumiu-se homem na vida pessoal e ficou mais conhecido entre 1950 e 1960. Ao longo da vida, manteve a sexualidade em sigilo, casou-se com mulheres e adotou três filhos. O fato dele ser trans só foi revelado após a morte

Reprodução/Wikipedia - 21.09.2022

Tony Jackson

Nos anos 1890, o pianista, compositor e cantor era abertamente gay, isso em um tempo no qual se assumir era extremamente raro e muito mais perigoso. Segundo o historiador de jazz Al Rose, Tony era tão popular que até o jeito dele de se vestir pode ter influenciado outros artistas

Reprodução/Wikipedia - 21.09.2022

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Miguel Trombini