Paternidade LGBT na TV: novelas e séries mais marcantes

Neste domingo de Dia dos Pais, vale a pena ver, rever e relembrar algumas representações da paternidade LGBT na televisão nacional e internacional e também no streaming. O iG Queer separou algumas delas

Miguel Trombini

Novela “Império” (Globo)

O personagem Cláudio (José Mayer) foi uma figura de grande repercussão na trama, pois além do relacionamento com Léo (Klebber Toledo), o filho dele, Enrico (Joaquim Lopes), se recusava a aceitar a sexualidade do pai, o que tornava a relação entre eles bem complicada. Foi um dos retratos de homofobia mais importantes em novelas brasileiras

Reprodução/Globo

Glee

Leroy e Hiram Berry, pais da protagonista Rachel, marcaram presença na terceira temporada da série. O casal fingiu apoiar o casamento da filha com Finn ao mesmo tempo em que tentavam convencê-la a desistir. Na mesma série, o pai do personagem Kurt também se destacou ao aceitar abertamente o fato do filho ser gay

13 Reasons Why

A série da Netflix apresentou uma personagem que não se aceitava lésbica, mesmo tendo pais gays: Courtney Crimsen passou por um conturbado processo de autoconhecimento

Reprodução/Netflix

Queer As a Folk

Com cenas eróticas homoafetivas, a série ousou e desmistificou alguns pontos sobre as retratações de relacionamentos LGBT. O protagonista, Brian Kinney, teve um filho com a melhor amiga lésbica, Melanie. Como não queria abandonar o filho como o próprio pai fez consigo, Brian concede a guarda total da criança à Melanie e à esposa dela

Reprodução

Modern Family

É impossível falar de paternidade LGBT em obras audiovisuais sem citar Mitchell e Cameron, de Modern Family. Desde a primeira temporada eles são pais de Lily, uma garota vietnamita adotada pelo casal. A naturalização dessa estrutura familiar e do envolvimento do casal entre si é muito importante para bater de frente com os tabus e preconceitos vigentes

Novela “Avenida Brasil” (Globo)

Na trama exibida em 2012, Rony (Daniel Rocha) viveu um triângulo amoroso com Suellen (Isis Valverde) e o colega de time Leandro (Thiago Martins), por quem se sentia atraído. Rony permaneceu no “armário” praticamente a novela toda, mesmo que o pai dele, Diógenes (Otávio Augusto), parecesse aceitá-lo – tanto que chega a dar um soco em um olheiro de futebol que se recusou a contratar Rony devido aos boatos acerca da sexualidade dele. Nunca ficou claro se o personagem era gay ou bi

Reprodução/Globo

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Miguel Trombini