Produções que retratam a realidade de pessoas LGBT+ durante a ditadura

O golpe de 1964 foi o período mais extenso de interrupção democrática no país

Até 1985, a ditadura foi marcada pela cassação de direitos civis, repressão violenta a quaisquer manifestações populares contrárias ao posicionamento do governo, censura à imprensa, assassinatos e torturas de militantes e civis. Entre um dos grupos altamente perseguidos neste período, está a população LGBTQIAP+. Para compreender como eram as vivências da comunidade nesta época, o iG Queer separou algumas produções voltadas para o tema

Miguel Trombini

“Temporada de Caça” (1988)

O filme de Rita Moreira retrata a onda de assassinatos a homossexuais que assolava São Paulo e Rio de Janeiro nos anos 1980, antes do fim da ditadura

Reprodução/Youtube

Catálogo da exposição “Orgulho e Resistências: LGBT na Ditadura”, do Memorial da Resistência

Em parceria com o Museu da Diversidade Sexual e com curadoria de Renan Quinalha, a mostra faz um recorte histórico sobre as relações entre autoritarismo, diversidade sexual e de gênero e a ditadura militar. Ele está disponível gratuitamente para download e oferece conteúdos exibidos na mostra, como cartazes de teatro, fotografias da época e documentos, além de textos que se aprofundam em assuntos como as resistências desse período, perseguição em massa e reivindicações políticas

Reprodução

Seminário “O que Resta da Ditadura”

O debate organizado pela TV Boi Tempo propõe uma reflexão sobre a relação ainda em aberto do Brasil com a ditadura militar e o papel das Comissões da Verdade. Também é oferecida uma reflexão sobre resistência e progressivo alcance de discursos de ódio e intolerância. O material está disponível no YouTube

Reprodução/Youtube

Participação do João Silvério Trevisan ao programa “Estação Plural”

João Silvério é ativo na luta pelos direitos LGBT desde os anos 70, quando fez parte da criação do grupo Somos de defesa aos homossexuais, além de criador do jornal Lampião da Esquina, referência até os dias de hoje. Também é autor do livro “Devassos no Paraíso”, maior tratado da história da homossexualidade no país. É possível encontrar a participação dele no programa pelo YouTube

Reprodução/Youtube

Podcast com as aulas do Instituto Temporário de Pesquisa sobre Censura

As aulas abertas integraram o “Dossiê da Censura” que ocupou vários espaços no Centro Cultural de São Paulo (CCSP). Durante o período de trabalho, o Instituto realizou um amplo atendimento ao público por meio de um ateliê gráfico e aulas sobre a trajetória da censura do Brasil, com o objetivo de acompanhar essa amplitude desde o processo de colonização e perpassando economia, políticas públicas, sociais, raciais e de gênero

Divulgação

Quer mais?

Agora você pode acompanhar todos os conteúdos do iG Queer pelo nosso canal no Telegram. Acesse o link abaixo para fazer parte

Miguel Trombini