O pioneirismo das séries LGBT nas décadas de 1970, 1980 e 1990

“Medical Center” (1975)

Durante a célebre série médica, no episódio “The Fourth Sex”, o ator Robert Reed interpretou uma mulher trans médica e chegou a ganhar um Emmy pelo papel. Contudo, vale lembrar que se trata de um transfake (pessoas cis assumindo o papel de um personagem trans mesmo sem a carga da vivência), e que existe uma discussão sobre como isso é problemático tendo em vista que apresenta vivências transgênero sob uma ótica cis, o que pode alimentar estereótipos e propagar noções distorcidas das trajetórias trans

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“Soap” (1977 - 1981)

Mesmo que não tenha sido um fenômeno de audiência, a série se tornou influente e um clássico cult com o passar dos anos. Presente em 76 dos 88 episódios exibidos, Billy Crystal interpretou um personagem gay (Jodie Dallas), o que foi pioneiro na TV norte-americana

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“Roc” (1991 - 1994)

A sitcom estrelada por Charles S. Dutton exibiu um casamento gay em 1991, logo durante a primeira temporada. Na trama do episódio, um personagem descobre que o tio é gay e vai se casar

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“L.A. Law” (1991)

Em um episódio da quinta temporada, ocorreu um beijo entre duas mulheres, as personagens C.J. Lamb (Amanda Donohoe) e Abby Perkins (Michele Greene). Apesar disso, o contexto levanta questionamentos porque Abby era heterossexual e o beijo veio de um impulso de C.J.

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“Will & Grace” (1998)

Essa sitcom marcou muito a história por abordar questões LGBT desde o começo da trama. O enredo acompanha dois homens gays e duas mulheres heterossexuais que se tornam amigos inseparáveis. A série durou oito temporadas, até 2006, e retornou em 2017

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Miguel Trombini