Em 1972, foi lançado o mangá ‘Rosa de Versalhes’ – publicado no Brasil em 2019 pela JBC. Nele, a autora rompeu totalmente com os papéis de gênero da época, tirando a mulher de uma posição estruturalmente submissa. Esse foi o pontapé para que outras pautas que até então não eram faladas fossem abordadas em obras de mangá
Ao contrário do que muitos pensam, esse mangá não é de gênero BL (Boys Love). Publicada em 1985 um uma revista shoujo – Betsucomi –, a história de Ash e Eiji sugere que eles nutrem sentimentos um pelo outro que vão além da amizade e que eles desenvolvem um relacionamento amoroso. Mesmo que a obra não esteja classificada no gênero BL, foi um pontapé para que as relações românticas entre dois homens fossem mais naturalizadas. O mangá foi adaptado para anime em 2018
Essa série é um expoente indiscutível em termos de representatividade LGBTQIAP+. Em 1992 o gênero BL – na época ainda chamado de ‘yaoi’ – já existia, bem como histórias que apresentavam personagens explicitamente LGBTs, mas nenhuma conseguiu o mesmo destaque de Sailor Moon. Sailor Urano e Sailor Netuno são um casal de mulheres, além da personagem Haruka, uma garota de estilo tomboy
Essa é uma história que foi originalmente criada em anime, em 1997, para depois ser adaptada para mangá. Além de quebrar alguns paradigmas, a obra apresenta uma personagem bissexual: a protagonista, Utena, deseja viver um romance, até que acaba se envolvendo com a melhor amiga. O mangá foi publicado pela JBC em 2008
Lançada na revista Zipper em 1999, com cinco volumes já lançados no Brasil pela Conrad, Paradise Kiss traz Isabella, uma mulher transgênero. Ela explica para a protagonista, Yukari, que desde criança não conseguia se identificar enquanto homem. A partir daí, com o advento dos anos 2000, as representações LGBTQIAP+ nos animes apenas deslancharam
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