‘Heartstopper’ já disponível na Netflix: veja curiosidades da série

Heartstopper é uma graphic novel da escritora e ilustradora inglesa Alice Oseman. A história, desenvolvida em quatro volumes, ganhou adaptação para série pela plataforma de streaming Netflix e estreou nesta sexta (22)

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O enredo conta a história de Charlie Spring, um adolescente abertamente gay, e Nick Nelson, que se conhecem no colégio e desenvolvem uma ligação especial. A partir deste encontro, um romance floresce entre os rapazes, dando gancho para abordar vários conflitos e questões comuns da juventude LGBTQIAP+

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A história foi publicada pela autora primeiramente em 2015, por meio do Tumblr, Webtoon e Tapas, e posteriormente foi publicada pela editora Hachette. Contudo, os personagens de Heartstopper já existiam antes da obra ser apresentada. No primeiro romance de Alice Oseman, ‘Solitaire’, publicado em 2014, eles já existiam, mas ganharam a própria história depois

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Bullying e ‘saída do armário’

Apesar de ser uma história leve, Heartstopper aborda diversas questões sérias e que merecem espaço para serem debatidas. Uma delas é o bullying: após ter a sexualidade levada a público, Charlie enfrenta um momento muito complicado no colégio, submetido a agressões verbais e psicológicas. Essa questão é citada ao longo de todo enredo, pois é algo que fica marcado na vida do personagem

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O protagonismo da bissexualidade

Até envolver-se com Charlie, Nick se entendia como um homem hétero. A descoberta da própria bissexualidade e o entendimento sobre como e para quem ele direciona afeto tem posição de destaque na história, trazendo uma dose bem-vinda de representatividade à comunidade bissexual

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Personagem trans

Durante a história, é apresentada Elle, uma mulher trans, então a comunidade transgênero também ganha destaque no enredo

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Apoio familiar

Heartstopper também explora bastante a forma com a qual as famílias acolhem ou deixam de acolher pessoas LGBT+, uma questão que sempre ganha destaque na vida de qualquer pessoa que foge dos padrões hétero-cis

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Saúde mental

Questões como automutilação e distúrbios alimentares também são abordados, mais especificamente no terceiro volume dos livros. De modo leve e responsável, a trama levanta esse assunto para reforçar o quão importante é estar atento à saúde emocional e psíquica de todos os indivíduos, em especial a comunidade LGBT+ que sofre com violências específicas

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Miguel Trombini