Apesar de ser uma história leve, Heartstopper aborda diversas questões sérias e que merecem espaço para serem debatidas. Uma delas é o bullying: após ter a sexualidade levada a público, Charlie enfrenta um momento muito complicado no colégio, submetido a agressões verbais e psicológicas. Essa questão é citada ao longo de todo enredo, pois é algo que fica marcado na vida do personagem
Até envolver-se com Charlie, Nick se entendia como um homem hétero. A descoberta da própria bissexualidade e o entendimento sobre como e para quem ele direciona afeto tem posição de destaque na história, trazendo uma dose bem-vinda de representatividade à comunidade bissexual
Durante a história, é apresentada Elle, uma mulher trans, então a comunidade transgênero também ganha destaque no enredo
Heartstopper também explora bastante a forma com a qual as famílias acolhem ou deixam de acolher pessoas LGBT+, uma questão que sempre ganha destaque na vida de qualquer pessoa que foge dos padrões hétero-cis
Questões como automutilação e distúrbios alimentares também são abordados, mais especificamente no terceiro volume dos livros. De modo leve e responsável, a trama levanta esse assunto para reforçar o quão importante é estar atento à saúde emocional e psíquica de todos os indivíduos, em especial a comunidade LGBT+ que sofre com violências específicas
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