Veja como responder a algumas das falas LGBTfóbicas mais comuns

Seja no âmbito familiar, acadêmico ou profissional, é comum ouvir comentários e alegações de cunho LGBTfóbico, seja ele qual for. Em vista disso, o iG Queer separou alguns deles junto a sugestões de como respondê-los de forma rápida e direta

Anete Lusina/Pexels

“Casamento é apenas entre homem e mulher”

Neste caso, é sempre bom responder que a forma como cada um enxerga e sente o amor, bem como interpreta o casamento, é diferente, logo o que faz sentido para alguém pode não ser compatível com o que outra pessoa vê como ‘adequado’, o que não muda o fato de que amor é amor

Miguel Trombini

“Não tem sentido criminalizar a homofobia, os crimes de violência já estão previstos na lei. Os LGBTs querem privilégios”

Uma forma de fazer com que a pessoa repense este posicionamento é perguntar se em algum momento da vida ela foi agredida, expulsa de casa, excluída do mercado de trabalho ou ouviu xingamentos na rua por hétero ou cisgênero

Miguel Trombini

“Deus disse que isso é uma abominação”

É sempre bom ressaltar que o texto da bíblia já foi traduzido muitas vezes e que a maioria das alegações são feitas em forma de parábolas, ou seja, precisam ser interpretadas de acordo com os contextos atuais

Miguel Trombini

“Não tenho nada contra, só não quero na frente dos meus filhos pequenos”

Neste caso, é bom lembrar que a liberdade que esta pessoa tem de sair com os filhos é a mesma que uma pessoa LGBT tem de sair sozinha, com os amigos, com a família ou na companhia do respectivo cônjuge. Logo, não é algo que ele pode evitar que as crianças vejam para sempre

Miguel Trombini

“Tem coisa bem mais importante que isso”

Pode ser bom lembrar à pessoa que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e que todos os anos o número da violência contra a comunidade LGBT é alarmante, incluindo assassinatos. Então essa é sim uma questão de vida ou morte para muita gente

Miguel Trombini

“Pessoas do mesmo gênero não procriam”

Além do recurso da adoção, que tira muitas crianças dos orfanatos, atualmente a ciência permite métodos como fertilização, o que possibilita que casais LGBT tenham sim filhos biológicos

Miguel Trombini