"Skins" faz 15 anos; relembre personagens LGBTQIA+ da série

O seriado britânico ficou no ar entre janeiro de 2007 e agosto de 2013

O enredo cativou ao abordar o cotidiano de um grupo de jovens de classe média que viviam na cidade de Bristol. A cada duas temporadas, uma nova geração de personagens era introduzida. Drogas, festas, sexo, saúde mental, sexualidade e descobertas estão entre os temas abordados. Relembre os personagens queer que passaram por lá!

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Cassie Ainsworth

Parte da primeira geração, Cassie se identificava como bissexual. Seu arco explorava outros temas como rejeição, transtornos alimentares e seu romance conturbado com Sid Jenkins. A bissexualidade é apontada quando Sid a quer de volta e, ao beijar outra garota, diz: “Diga a ele que descobri o poder da b*ceta”

Tony Stonem

Considerado o grande protagonista da primeira geração, Tony tinha um romance com Michelle Richardson, mas não era o melhor exemplo de homem fiel e respeitoso. Ele é bem reservado em relação à bissexualidade, mas se mostra bastante confiante e confortável com a orientação sexual

Maxxie Oliver

Maxxie é um garoto assumidamente gay e passa por conflitos com seu melhor amigo, Anwar Kharral, já que Anwar é muçulmano e faz parte de uma religião que condena a homossexualidade. O arco do personagem retrata a aproximação de pessoas LGBTQIA+ com religiões, crenças e culturas mais conservadoras

Naomi Campbell

A personagem da segunda geração de “Skins” ironicamente compartilha o nome com a famosa supermodelo; no entanto, Naomi não tem nada a ver com sua xará. Rebelde, de personalidade forte e um senso de humor irônico, Naomi experimenta a descoberta de sua sexualidade como lésbica

Emily Fitch

Emily vive um romance com Naomi e também passa por um período de aceitação de sua própria sexualidade. Ela sabe que não é heterossexual, mas tenta convencer a si própria e todas as pessoas ao redor. Passa boa parte do tempo negando seus sentimentos por Naomi, mas eventualmente acaba se identificando como lésbica

Franky Fitzgerald

Personagem da terceira geração de “Skins”, Franky chega a afirmar na série que não é “nem lésbica, nem bissexual”, o que a tornaria uma pessoa pansexual. A garota se mostra mais fechada e se isola por ter passado por bullying no passado. Na série, ela se apaixona por Matty Levan, personagem também considerado dentro do espectro LGBTQIA+ pelos fãs da série

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Alex Henley

Alex se identifica como gay, mas a orientação sexual não é tão explorada. No entanto, por não ter um parceiro fixo, é por vezes visto pelos colegas como “promíscuo”. O garoto é supersticioso e amável e acaba se tornando um grande apoio emocional para o grupo após a morte de Grace Blood, um dos acontecimentos marcantes da terceira geração

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