Frases LGBTfóbicas que já passaram da hora de sair do vocabulário popular

Hábitos enraizados

Mesmo com o avanço das discussões sobre LGBTfobia no Brasil e no mundo, ainda se ouvem muitas frases com teor preconceituoso por aí, sendo reproduzidas deliberadamente. Sempre vale a pena lembrar algumas delas para que parem de ser compartilhadas e sejam, aos poucos, retiradas do senso comum

Miguel Trombini

“Nossa, que desperdício”

Além de reforçar a heteronormatividade compulsória, se alguém se interessa sexual e/ou romanticamente por alguém do mesmo gênero não é um “desperdício”, e sim um arranjo que foge dos padrões heterossexuais e, portanto, é rejeitado por boa parte das pessoas

Miguel Trombini

“Tudo bem ser gay, só não precisa ser escandaloso”

Essa frase reprime o comportamento de pessoas LGBTQIAP+, especialmente homens gays afeminados que sofrem uma pressão acentuada devido aos estereótipos de gênero

Miguel Trombini

“Bissexuais são indecisos”

A bissexualidade é uma sexualidade inteira, bem como a heterossexualidade e a homossexualidade. Atrair-se por mais de um gênero não é sinônimo de não-monogamia e muito menos de traição iminente

Miguel Trombini

“Qual seu nome de verdade?”

Pergunta clássica ouvida por pessoas transgênero. O nome verdadeiro de alguém é aquele com o qual a pessoa se apresenta, e o nome morto é chamado assim justamente porque não deve mais ser utilizado

Miguel Trombini

“Você até parece uma mulher/um homem de verdade”

Homens trans e mulheres trans não são incompletos. São homens e mulheres. Nem mais, nem menos

Miguel Trombini

“Você não tem cara de gay”

Essa frase remete muito aos estereótipos ligados a homens gays, que são falhos. Ser gay não determina diretamente como a pessoa vai falar, agir ou se vestir

Miguel Trombini

“Quem é o homem/mulher da relação?”

Essa pergunta força um padrão heteronormativo em relações homossexuais, aquileanas e sáficas, dando a entender que obrigatoriamente precisa ter o “homem” e a “mulher” para que um relacionamento seja válido

Miguel Trombini