Tentativas de apagar mulheres lésbicas da história: conheça algumas

Invisibilidade

A pauta lésbica, durante muito tempo, sempre esteve à sombra das outras letras, especialmente da letra ‘G’. Ao longo da história, muitas foram as ocasiões em que as vivências lésbicas tentaram ser excluídas, o que evidencia a importância da visibilidade de todas as letras da sigla

Miguel Trombini

Felipa de Sousa

Ela foi condenada pela Inquisição em Salvador por ter se relacionado com seis mulheres. Apesar de pouco recordado, o episódio ocorrido em 1592 é um dos primeiros casos de lesbofobia de que se tem conhecimento no país

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Stormé DeLarverie

Ela deu início a um confronto com a polícia que originou a Revolta de Stonewall, mas esse fato é frequentemente posto de lado quando o episódio é abordado ou debatido

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Marisa Fernandes

Ela integrou o grupo SOMOS, em 1978, mas acabou saindo para ajudar a fundar o que posteriormente se tornaria o Grupo de Ação Lésbica Feminista (GALF) justamente por sentir a invisibilidade dos temas acerca das vivências lésbicas dentro do movimento homossexual

Reprodução/Memorial da Resistência

Cassandra Rios

Ela foi uma escritora de romances sáficos (entre duas mulheres) que teve 36 dos seus 50 livros censurados durante a ditadura militar no Brasil

Reprodução/Folhapress

Márcia Rocha

Márcia é considerada a primeira advogada transgênero do país e luta para evidenciar que mulheres trans também poder ser lésbicas

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Luana Barbosa

Ela foi morta aos 34 anos em decorrência de lesões cerebrais provocadas por policiais militares que a espancaram na esquina de casa, em Ribeirão Preto

Reprodução/EPTV