Por que agosto é o mês da visibilidade lésbica?

1° Seminário Nacional de Lésbicas

O dia 29 de agosto é o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, definidido em 29/8/1996 durante o 1° Seminário Nacional de Lésbicas (antigo Senale, hoje Senalesbi). Por isso, o mês todo é dedicado à discussão de pautas relacionadas à comunidade lésbica

Miguel Trombini

Invisibilidade do L

Durante muito tempo, a militância LGBT era focada nos homens gays e deixava outras letras e pautas em segundo plano, entre elas a pauta lésbica. A mudança da sigla ‘GLS’ para LGBT foi uma tentativa de trazer o ‘L’ para frente e tirá-lo dos bastidores para que tivesse sua merecida visibilidade, pois uma vez deixado de lado, é mais difícil lutar por seus direitos

Miguel Trombini

Lesbofobia

É a discriminação sofrida por mulheres lésbicas. Ela é diferente da homofobia porque além da discriminação com relação à orientação sexual, as mulheres também são vítimas do machismo. Vale ressaltar que essa violência é ainda mais acentuada quanto se trata de mulheres lésbicas pretas, periféricas e/ou trans

Miguel Trombini

Dossiê do lesbocídio

Esse termo foi criado pelo Núcleo de Inclusão Social (NIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que conduziu a pesquisa cujo objetivo foi “advertir contra a negligência e o preconceito da sociedade brasileira para com a condição lésbica, em seus diversos âmbitos, e as consequências, muitas irremediáveis, advindas do preconceito em especial a morte das lésbicas por motivações de preconceito”

Miguel Trombini

Os números

O relatório da pesquisa aponta, entre outras coisas, que: 126 lésbicas foram mortas no país entre 2014 e 2017, 71% dos crime ocorreram em locais públicos, 83% das mortes foram causadas por homens e 2017 foi o ano que registrou o maior número de suicídios (19)

Miguel Trombini