Número recorde
Há pelo menos 30 atletas LGBTQIA+ participando das paralimpíadas de Tóquio, o dobro de atletas LGBT que competiram no Rio em 2016
Há pelo menos 30 atletas LGBTQIA+ participando das paralimpíadas de Tóquio, o dobro de atletas LGBT que competiram no Rio em 2016
A Britânica Emma Wiggs diz que não sabia que era lésbica até os 30 anos de idade. Ela é ex-jogadora de vôlei sentado e atualmente compete na classificação KL2 de paracanoagem. Casada, ela diz que sua esposa “não poderia ter sido mais favorável. Enquanto ela trabalha em casa, ela aguenta me ouvir na máquina de remo”
Ciclista irlandesa, Katie é campeã paralímpica do Rio 2016. A atleta perdeu a visão após ser diagnosticada com retinite pigmentosa aos 11 anos e competiu em atletismo, remo e natação até finalmente se encontrar no ciclismo em 2011
A nadadora brasileira veio da periferia do Nordeste do país e nos Jogos Parapan-americanos de Lima, 2019, tornou pública a sua orientação sexual, assumindo-se lésbica em uma entrevista ao jornalista João Prata. De acordo com ela, “muitas pessoas pensam que uma mulher com deficiência não tem uma vida sexual ativa, muito menos que essa mulher pode ter muitas orientações sexuais. Portanto, ela é vista apenas como um corpo limitado - o que não é verdade!”
Atleta norte-americana da esgrima para cadeiras de rodas, Heyes se reconhece como mulher lésbica e é casada com Freda, que lhe dá todo o apoio que ela precisa. “Fazemos tudo juntos. Eu não poderia pedir uma esposa melhor”, diz ela
Lucy é britânica e jogadora de tênis em cadeira de rodas com a melhor classificação da carreira de número 5 do mundo em individuais e número 3 do mundo em duplas. Sobre a sua orientação sexual, ela diz: “Não grito sobre isso e não gosto de me colocar um rótulo. Eu me apaixonei por alguém que, por acaso, é mulher, mas, para mim, sou apenas Lucy. Não sinto necessariamente que as pessoas devam ficar presas a um rótulo”