Atleta do Canadá é a primeira pessoa não binária a ganhar medalha nas Olimpíadas

Quinn joga como meio-campo na seleção de futebol do país da América do Norte

Foto: Reprodução/Instagram
Quinn é a primeira pessoa trans e não-binária a ganhar medalha nas Olimpíadas

As Olimpíadas de Tóquio estão fazendo história em questões de representatividade. Essa é  a edição dos jogos olímpicos com mais atletas abertamente LGBTQIA+ de toda a história e, nesta sexta-feira (6), uma pessoa trans e não binária ganhou uma medalha na competição pela primeira.

Quinn joga no meio-campo da seleção de futebol feminino do Canadá. O país levou a medalha de ouro para casa após vencer a Suécia na final e com isso a comunidade LGBT também teve uma vitória no que diz respeito à representatividade.

No dia que as Olimpíadas começaram, Quinn, que não usa sobrenomes, escreveu um texto falando sobre a felicidade que sentia em poder competir sem precisar esconder sua verdadeira identidade e também lamentou pelos atletas que não puderam fazer isso no passado. 

"Eu não sei como me sinto. Sinto orgulho de ver "Quinn" na escalação. Sinto tristeza de saber que houve atletas olímpicos antes de mim que não puderam viver a verdade delas por conta do mundo. Sinto otimismo por mudanças. Mudanças nas legislaturas, nas regras, estruturas e mentalidades", escreveu.