Lucas Rangel e Bley serão pais: como é o planejamento LGBTQIAPN+

Casal de influenciadores compartilhou a alegria da gestação de cinco meses

Lucas Rangel e Bley serão pais: como é o planejamento LGBTQIAPN+
Foto: Reprodução/Instagram
Lucas Rangel e Bley serão pais: como é o planejamento LGBTQIAPN+

Lucas Rangel e Lucas Bley emocionaram os seguidores ao anunciarem que serão pais. Em uma publicação nas redes sociais, o casal celebrou: "De tudo que já compartilhamos todos esses anos com vocês, essa é a notícia mais maravilhosa que agora podemos contar: ESTAMOS ESPERANDO UM BEBÊ!".

A gestação já completa cinco meses, e, embora o sexo da criança ainda não tenha sido revelado, os futuros pais não escondem a felicidade: "Filho ou Filha, estamos contando os segundos pra te conhecer. Teus papais já te amam muito!".

Além da celebração pessoal, o anúncio simboliza uma vitória coletiva: o avanço no acesso de casais homoafetivos a técnicas de reprodução assistida , garantindo o direito à parentalidade em diferentes configurações familiares.


Avanços na medicina reprodutiva e inclusão

A possibilidade de pessoas LGBTQIAPN+ construírem famílias por meio de métodos como fertilização in vitro, inseminação artificial ou barriga solidária reflete conquistas sociais e médicas. "Essas técnicas permitem que a parentalidade seja alcançada de forma inclusiva, superando barreiras biológicas e sociais", explica Edson Borges Jr., Diretor Científico do FertGroup.

A regulamentação desses procedimentos no Brasil teve um marco importante em 2013, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou explicitamente a reprodução assistida para casais homoafetivos (Resolução nº 2.013/13). Em 2021, a inclusão foi estendida a pessoas trans, consolidando direitos fundamentais.

"É nosso papel disseminar esses avanços para que mais pessoas tenham acesso a essas possibilidades de forma segura e inclusiva", afirma Carolina Rebello, especialista em Reprodução Assistida da VidaBemVinda.

Barriga solidária x barriga de aluguel: qual a diferença?

Enquanto a barriga de aluguel envolve um contrato remunerado, a barriga solidária é um ato de doação, sem fins lucrativos. 

"Tudo é feito com consentimento e acompanhamento ético, seguindo as normas do CFM", esclarece Vinicius Medina, especialista do Instituto Verhum. Já a barriga de aluguel, ainda que praticada em outros países, não é regulamentada no Brasil.