
A artista Hellen Marques morreu no último domingo (13), em São Paulo, onde vivia há 14 anos. Cearense de Fortaleza, a performer era referência na cena LGBTQIA+ e completaria 32 anos em maio. A causa da morte não foi divulgada.
A informação foi confirmada pela mãe da artista, Francisca Auristênia Teixeira Moura, por meio de nota oficial divulgada à imprensa. Segundo o comunicado, Hellen morreu rodeada por familiares e amigos próximos, em um ambiente de amor e serenidade.

A despedida está marcada para terça-feira, 15 de abril, no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na capital paulista. O velório será realizado às 9h, seguido do enterro às 11h. A cerimônia será aberta a amigos, fãs e admiradores.
A família fez um apelo para que o momento de luto seja respeitado com discrição. “Rogamos encarecidamente que este momento desolador de luto seja respeitado, preservando a intimidade e a privacidade da família diante desta circunstância extremamente dolorosa”, pediu dona Auristênia.
A mãe da artista destacou ainda o carinho que tem recebido desde o anúncio da morte. “Esperamos que, com a informação de que minha filha esteve acompanhada por nós a todo momento, seja o suficiente para confortar o coração de todos que estão sofrendo conosco e evitemos, assim, especulações e intromissões desnecessárias em uma situação que, por si só, já é muito desafiadora.”
Hellen Marques ficou conhecida por sua atuação como performer, especialmente em eventos voltados à cultura LGBTQIA+. Nos palcos e redes sociais, a artista defendia a diversidade, o afeto e a liberdade de expressão.
Além do legado artístico, Hellen deixou a mãe, dois irmãos e uma cachorrinha da raça Shih Tzu chamada Lya. A família reforçou que outras homenagens devem acontecer futuramente para celebrar sua trajetória.