Em uma conversa emocionante na área externa do Big Brother Brasil 25 (Globo), Diego Hypolito abriu o coração para os colegas Camilla e Mateus , revelando uma de suas maiores inseguranças: a percepção de que é rejeitado pela comunidade LGBTQIA+. O ginasta, que já enfrentou desafios públicos na carreira, compartilhou como essas questões ainda pesam em sua vida.
“Tenho a impressão de que, no nosso público, as pessoas geralmente não gostam de mim. Estou falando sério”, disse Diego, com a voz embargada. Camilla, surpresa, quis entender o motivo desse sentimento, e o atleta foi direto ao apontar erros do passado como uma possível origem.
“Por causa de coisas que fiz errado na vida, atitudes que tomei devido a patrocinadores... aconteceram algumas situações graves pelas quais nunca me justifiquei. Na verdade, nunca foi um hábito meu me explicar.” Diego também mencionou que acredita que esses episódios resultaram em rótulos que não correspondem à sua verdadeira essência.
“Sempre acho que as pessoas não gostam de mim. E isso acontece em 80% das vezes”, lamentou. Durante a conversa, ele chegou a comentar com Mateus que sentiu um bloqueio por parte dele. “Quando você estava me olhando, já senti que você não tinha gostado de mim. Você já me intimidou a não me aproximar de você.”
Uma foto tirada em 2019 ao lado do então presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro pode ser o motivo de Diego Hypolito sentir essa rejeição. A imagem gerou uma grande repercussão negativa, especialmente entre os LGBTQIA+, devido às declarações polêmicas de Bolsonaro sobre a comunidade.
Na época, Diego tentou esclarecer a situação. “Na vida acontecem várias situações, momentos de patrocínio, momentos importantes da minha carreira... Não sou uma pessoa que torço absolutamente contra ninguém, muito pelo contrário, torço a favor de pessoas. Acredito que temos a possibilidade de mudanças,” escreveu ele nas redes sociais.
A equipe do ex-atleta explicou que o encontro com Bolsonaro ocorreu em um contexto de dificuldades financeiras, quando o ginasta enfrentava falta de patrocínios e salários. Além disso, a equipe destacou que Diego já havia se reunido com outros líderes políticos, como Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, em busca de soluções para problemas ligados ao esporte. Diego, por sua vez, enfatizou que não possui alinhamento político com Bolsonaro ou qualquer outra figura.
Medo de julgamento fora da casa
Mais tarde, na sala principal, Diego voltou a abordar preocupações, desta vez em um bate-papo com Gracyanne Barbosa e Vinícius . O ginasta admitiu temer que sua participação no reality pudesse manchar sua trajetória pública. “Eu tenho medo de estragar a minha história”, confessou.
Gracyanne, por sua vez, buscou tranquilizá-lo. “É impossível estragar sua história. Claro que a gente vai errar. Falou uma frase pontual, uma brincadeira, ok. Errou ali, mas todo mundo vai errar.” Diego concluiu o desabafo revelando que só aceitou entrar no reality porque estava em terapia. “Sou uma pessoa que me cobro muito”, declarou, demonstrando que o processo de autoconhecimento tem sido fundamental para encarar os desafios da casa mais vigiada do Brasil.