10 filmes LGBT+ negros internacionais para maratonar

Excelência negra

Histórias negras LGBT+ têm estado cada vez mais em evidência nos últimos anos, mesmo que o audiovisual mundial ainda seja dominado por pessoas brancas. Para celebrar a excelência negra, confira a seguir 10 filmes LGBT+ negros internacionais para maratonar

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"Moonlight"

Vencedor de Melhor Filme no Oscar 2017, "Moonlight" fez história ao se tornar o primeiro filme LGBT+ e com um elenco totalmente negro a ganhar a categoria. A narrativa conta a história de um jovem morando em um bairro pobre de Miami, e mostra sua dificuldade em lidar com sua sexualidade, masculinidade e abusos que sofre.

"Paris Is Burning"

"Paris Is Burning" é um documentário dos anos 1990 obrigatório para quem deseja conhecer melhor a cena ballroom novaiorquina da década de 1980. A produção destaca a importância das famílias escolhidas, a criatividade e a luta da comunidade queer contra a pobreza, racismo, LGBTfobia e acesso à saúde.

"Kiki"

Depois de "Paris Is Burning", vale a pena assistir também "Kiki". O documentário, lançado em 2016, aborda um grupo de jovens queer que integra um subconjunto da comunidade ballroom de Nova York. O filme traz a contemporaneidade da expressão artística e aborda ainda as injustiças sistêmicas vividas pela comunidade LGBT+ negra.

Reprodução/Youtube 14.03.2023

"Bessie"

Queen Latifah estrela como Bessie Smith em "Bessie" (2015), filme que destaca a vida familiar da lendária cantora, além de suas lutas internas e profissionais. A "Imperatriz do Blues" não apenas lutou contra o racismo, o sexismo, a desigualdade econômica e os violentos supremacistas brancos, mas também fez uma música subversiva que capturou aspectos do que significa ser bissexual.

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"Rafiki"

"Rafiki" (2018) conta a história de duas jovens quenianas que iniciam um romance, apesar do fato de seus pais estarem concorrendo um contra o outro para um cargo político local. No desenvolver da trama, elas constroem um relacionamento que deve permanecer em segredo uma vez que, além da rivalidade política, a homossexualidade é ilegal no país.

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"Holiday Heart"

Depois da morte de seu namorado amado, a drag queen gay negra Holiday Heart (Ving Rhames) torna-se amiga de uma mãe solo e sua filha. Ela involuntariamente se torna uma figura paterna para a jovem depois que sua mãe (Alfre Woodard) recai ao vício em drogas. "Holiday Heart" foi lançado no ano 2000.

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"Gun Hill Road"

"Gun Hill Road" conta a história de um pai que, ao voltar para casa da prisão, encontra uma família diferente. Ele descobre que sua esposa o traiu e que um de seus filhos é uma pessoa trans. Juntos, eles passam por várias decisões de vida em um ambiente que não é favorável às pessoas LGBT+. O título do filme é uma referência à uma estrada do Bronx, no bairro de Nova York (EUA).

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"The Watermelon Woman"

"The Watermelon Woman" é protagonizado por Cheryl Dunye, que também escreveu e dirigiu o filme. A personagem, com o mesmo nome da diretora, é uma mulher lésbica e cinéfila que trabalha em uma locadora. Depois de descobrir e questionar como as mulheres negras não são creditadas e foram retratadas com estereótipos nos filmes ao longo da história, ela assume como missão aprender mais sobre uma atriz que só foi conhecida como "A Mulher Melancia".

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"Mississippi Damned"

"Mississippi Damned" é um drama de 2009 que conta a história de três irmãos que confrontam os traumas geracionais de suas famílias. Entre os personagens está Leigh (Chasity Kershal Hammitte), uma lésbica que não se assumiu e luta com a notícia de que sua namorada está se casando com um homem. Tessa Thompson, atriz bissexual, também participa do filme, que é dirigido pela cineasta lésbica negra e roteirista Tina Mabry.

Reprodução/Youtube 14.03.2023

The Skinny

"The Skinny" retrata a história de cinco amigos negros da faculdade - quatro homens gays e uma mulher lésbica - que se reúnem para a Parada do Orgulho LGBT+ da cidade de Nova York. A reunião acaba trazendo à tona o melhor e o pior da dinâmica de amizade do grupo. O filme é dirigido por Patrik-Ian Polk e estrelado por Jussie Smollett.

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