Empresa se envolveu em polêmicas nos últimos anos
Nos últimos anos, a Disney tem chamado a atenção quando se trata de representação queer em produções audiovisuais, sendo algumas vezes de forma acertada, mas outras pelos motivos errados.
Nos últimos anos, a Disney tem chamado a atenção quando se trata de representação queer em produções audiovisuais, sendo algumas vezes de forma acertada, mas outras pelos motivos errados.
Houve, inclusive, no início do ano passado, o vazamento de relatórios de funcionários da Pixar alegando que executivos corporativos da Disney exigiam que fossem cortados "quase todos os momentos de afeto abertamente gay", das produções do estúdio.
Confira a seguir 7 vezes que a Disney acertou ou errou na representação LGBT+ em suas produções.
"Glee" causou um impacto significativo em toda uma geração, por mais que muitas pessoas torçam o nariz para o programa. Personagens como Kurt Hummel (Chris Colfer), Santana Lopez (Naya Rivera), Blaine (Darren Criss) e Brittany (Heather Morris) ajudaram pessoas LGBT+ em todo o mundo a se abrirem e entenderem melhor suas identidades de gênero.
Os dois policiais da animação "Gravity Falls", Blubs e Durland, são praticamente uma sátira de policiais incompetentes retratados como simplórios e caipiras. O criador da animação, Alex Hirsch, confirmou que os personagens são gays, o que não traz orgulho para a comunidade LGBT+.
"A Casa da Coruja" já se destaca por ter a primeira protagonista bissexual em uma série do Disney Channel. Luz Noceda é uma garota humana que vai parar em um mundo fantástico, onde se apaixona pela bruxa lésbica Lumity. Além do casal, a produção também tem outros personagens queer como Eda the Owl Lady e a bruxa não-binária Raine.
A policial Specter em "Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica", foi anunciada como a "primeira personagem queer da Pixar", mas a tentativa não saiu como esperada, pelo menos para a comunidade LGBT+. Ela mal aparece no longa e pouco é visto sobre sua sexualidade.
O spin-off de "Love, Simon", "Love, Victor", foi um grande acerto, especialmente por se tratar de uma série teen com temática LGBT+. A produção, que tem três temporadas, traz narrativas queer complexas com diversos personagens da comunidade. O iG Queer já conversou com os atores da série. Confira a entrevista no link do rodapé.
Outra caracterização LGBT+ que não deu muito certo foi o personagem LeFou em "A Bela e A Fera". Interpretado por Josh Gad no live action lançado em 2017, o longa trouxe uma abordagem com estereótipos, além do personagem ter pouco tempo de tela e não ter sua sexualidade abordada com mais profundidade durante o filme.
A versão mais recente do clássico da Disney, "The Proud Family", traz mais representatividade LGBT, incluindo dois pais interpretados por Billy Porter e Zachary Quinto, e um novo amigo de Penny, interpretado por EJ Johnson. Outros artistas queer como Lil Nas X, Lizzo, Jane Lynch e Lena Waithe também dublaram episódios da série.
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