Além de novas séries, algumas retornaram com novas temporadas que movimentaram as redes sociais e deixaram o coração da comunidade quentinho. Para homenagear essas produções, o iG Queer separou alguns personagens que se destacaram este ano e se tornaram o porto seguro de muitos LGBTs que precisavam se sentir representados
E por que não começar pelo primeiro protagonista gay da Disney? A animação, que saiu dos cinemas direto para o Disney+, não foca apenas na sexualidade dele, mas essa não deixa de ser uma parte importante que fica devidamente explícita. Para coroar, Ethan é um rapaz negro. Além de um personagem gay, a Disney juntou a pauta étnica
A personagem lésbica tem uma cena muito breve na qual troca um beijo com a parceira. Embora a sexualidade dela não tenha sido abordada com maior ênfase, ter uma mulher preta e lésbica demonstrando afeto pela companheira não deixa de ser importante
Apesar das polêmicas envolvendo o cantor Harry Styles e queerbaiting, a produção teve destaque e os personagens merecem ser citados. Dois homens se envolvendo em plenos 1950 é um retrato importante, principalmente para evidenciar como a luta da comunidade se desenvolveu ao longo dos anos
Ah, como não falar deles? Com certeza os protagonistas do ano, e não é para menos. A adaptação da Netflix, que teve ação direta da autora Alice Oseman, foi louvável e conquistou os fãs. Com a segunda temporada em produção, Nick e Charlie ofereceram ao público a luz de esperança que falta em muitos momentos
Ela merece um tópico apenas para si. A personagem, interpretada por uma atriz também trans, mostra o lado mais natural da transgeneridade e de ser quem é. O enredo de Ellie ganha a atenção necessária e ela marca presença para representar a letra T com toda a veracidade que merece
Para finalizar as menções de ‘Heartstopper’, Tara e Darcy merecem um espaço especial. Além de lutarem contra a lesbofobia e a invalidação à qual as mulheres LGBT são submetidas, elas são um casal inter-racial, o que, para um mundo racista, tem um peso bem grande
Os irmãos Hargreeves também merecem ser citados. Klaus, que é não-binário, já vinha abrindo um espaço importante desde o começo da série, mas na terceira temporada, que estreou este ano, Viktor assume sua identidade trans, pois o ator que o interpreta, Elliot Page, assumiu-se transgênero, logo a produção acompanhou esse processo. A forma natural como esse aspecto é inserido deixou os fãs de coração quente
A série sueca é de 2021, mas a segunda temporada estreou em 2022 e já tem mais uma confirmada para ser produzida. O casal principal, Simon e Wilhelm, são muito amados pelo público e trazem tópicos importantes, como a própria LGBTfobia, o conservadorismo, a maturidade e, claro, o amor
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