É a primeira vez que a empresa coloca uma pessoa LGBT+ em posição de protagonismo, um marco muito importante levando em consideração polêmicas anteriores. Alguns funcionários da Pixar já até chegaram a dizer que personagens queer eram censurados
A história de “Mundo Estranho” se passa em Avalônia, uma terra que depende de uma planta para conseguir energia elétrica. Quando essa planta é ameaçada de contaminação, a família de Ethan sai em uma missão para salvar as plantações
Conflitos familiares e descobertas são temas recorrentes em produções da Disney, e não é diferente em “Mundo Estranho”. A sexualidade de Ethan não é exatamente o foco da narrativa, mas está presente e é exposta de modo aparentemente natural, o que já é bastante significativo e um passo adiante em produções que sigam na mesma linha
Alguns outros conteúdos já tinham dado indícios de que a Disney está começando a entrar no nicho LGBT. Um deles foi a animação “Lightyear”, que possui a cena de um beijo sáfico. É rápida e quase passa despercebida, mas rendeu censura em alguns países. Já na série “Baymax”, em um dos episódios é possível ver um homem com uma camisa com a bandeira trans ajudando o robô a escolher absorventes, e no outro há um claro flerte entre dois rapazes. Resta saber quais os próximos passos para a inclusão efetiva de pessoas LGBT+
Agora você pode acompanhar os conteúdos do iG Queer pelo nosso canal no Telegram. Acesse o link abaixo para fazer parte