Filmes e séries LGBT asiáticas para maratonar durante a semana

“The Iron Ladies” – Tailândia, 2000

A comédia lançada na virada do milênio é uma adaptação de acontecimentos reais: um grupo de homens afeminados e pessoas trans se reuniu para criar um time de vôlei e competir em um torneio marcado pela LGBTfobia e pelo machismo. Liderados por uma treinadora lésbica, o talento e a força de vontade deles superam os obstáculos, e o sucesso do filme é visto como uma virada de chave na mídia como um todo, que começou a popularizar a presença de personagens LGBT

Divulgação - 18.10.2022

“Suk Suk” – China, 2019

Após cumprirem as obrigações sociais como homens chineses em manter a dinastia das famílias, dois senhores se entregam aos sentimentos que nutrem um pelo outro e descobrem uma comunidade de homens gays que lutam pelo direito de viver livremente em Hong Kong

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

“The Miracle of Teddy Bear” – Tailândia, 2022

Esta primeira produção própria do CH3 (rede de televisão aberta tailandesa) para o mercado Boys Love é um retrato fiel de como é crescer sendo um homem gay. A história acompanha Nut, um roteirista com problemas de temperamento que mora com a mãe doente. Um dia, o urso de pelúcia dele se transforma em um rapaz que lembra o ex-namorado dele. Essa manifestação fantástica o ajuda a superar traumas e dores do passado, ao passo em que nasce um romance entre eles

Reprodução/CH3 - 18.10.2022

“What Did You Eat Yesterday?” – Japão, 2019

A série é uma adaptação do mangá de mesmo nome, que acompanha o cotidiano de um casal gay de meia idade: Shirou, um fechado advogado, e Kenji, um emotivo cabeleireiro. A obra mostra as dificuldades de ser quem é no ambiente de trabalho, os conflitos de se assumir para os pais, mecanismos legais que estes casais podem usar na região e receitas afetuosas para comer a dois

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

“Papa and Daddy” – Taiwan, 2021

Conhecida como a primeira série gay e familiar da Ásia, a obra acompanha Jerry, Damien e o filho deles, Kai Kai, em uma jornada de inseguranças, paternidade e dinâmicas familiares

“Beautiful Boxer” – Tailândia, 2003

A cinebiografia da lutadora tailandesa de muay thai, Nong Toom, acompanha a trajetória da atleta desde a infância até o momento em que estabeleceu carreira profissional, lutando maquiada contra homens em busca de realizar o sonho de sustentar a família e arcar com os custos da transição. Por ser uma obra antiga, alguns diálogos e nomenclaturas reproduzem ideias transfóbicas da época

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

“Fujoshi, Ukkari Gei ni Kokuru” – Japão, 2019

Jun é um jovem gay que não se aceita e costuma sair escondido com um homem casado. Ele mantém uma amizade virtual com outro rapaz gay e encontram conforto um no outro. Certo dia, ele conhece uma amante de BL que fica encantada ao conhecê-lo, e que talvez possa lhe ajudar a melhorar de vida. Com muitos conflitos, os dois descobrem que podem ensinar várias coisas um ao outro, como aprender a diferença entre fantasia e realidade e não se importar com julgamentos externos

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

“HIS” – Japão, 2020

Após ser dispensado pelo namorado, Shun escolhe viver uma vida pacata no interior do Japão. Um dia, Nagisa, o ex, retorna com a filha e os três criam uma dinâmica familiar. A obra expõe principalmente a pressão social vivida por homens gays na sociedade japonesa, incluindo a dificuldade judicial de legitimar a paternidade

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

“My Brother’s Husband” – Japão, 2018

O filme acompanha a visita de Mike, um viúvo canadense, à família do amado, que consiste no irmão gêmeo deste, Yaichi, e a filha dele, Kana. Yaichi tenta enfrentar a homofobia e exclusão que praticou com o irmão e evoluir enquanto pessoa, ao passo em que Kana acolhe Mike como novo membro da família. O mangá de mesmo nome que inspirou a obra é licenciado no Brasil pela editora Panini

Reprodução/Pinterest - 18.10.2022

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Miguel Trombini