Os videoclipes LGBT mais emblemáticos de todos os tempos

YMCA – Village People

O clipe de 1978 mostra os integrantes do grupo performando pelas ruas de Nova York com trajes que evocam estereótipos de masculinidade (indígena norte-americano, cowboy, policial, operário, soldado e motociclista). A sigla YMCA é a abreviação de “Young Men’s Christian Association”, Associação Cristã de Moços, que fornecia moradia barata. A música faz alusão ao hábito de alguns homens gays da época de frequentar o local para conhecerem novos rapazes

Boys Keep Swinging – David Bowie

Em 1979, Bowie lança esse hit e já dava sinais de desconstrução das normas de gênero. No clipe, além dele interpretar a si mesmo, ele se veste de roupas associadas socialmente ao feminino. A música, além de questionar os padrões de gênero, fala sobre o privilégio masculino. Ela chegou a ser vetada nos Estados Unidos e não foi lançada lá

It’s Raining Men – The Weather Girls

Esse com certeza é um hino que perdura na comunidade LGBT até hoje. O clipe de 1982 mostra vários homens de sunga rebolando e performando com guarda-chuvas. Uma curiosidade: antes de chegar às mãos das meninas do Weather Girls, a música foi oferecida a outras estrelas, como Donna Summer, Diana Ross, Cher e Barbara Streisand, mas todas recusaram – e provavelmente se arrependeram muito depois

Sweet Dreams (Are Made Of This) – Eurythmics

Em 1983, o duo britânico Eurythmics, formado por Annie Lennox e David A. Stewart, lançou “Sweet Dreams”. No clipe, Annie aparece com um visual bastante andrógino, desconstruindo assim os estereótipos de gênero. A música foi um sucesso que garantiu à dupla fama internacional

I Want To Break Free – Queen

Já em 1984, a banda Queen lançou “I Want To Break Free”, que apresentou nada mais, nada menos do que Freddie Mercury com roupas socialmente associadas ao feminino e em um papel de dona de casa. Ele também aparece sem camisa em algumas cenas e interagindo tanto com dançarinos do sexo oposto quanto com dançarinos do mesmo sexo

Quer mais?

Agora você pode acompanhar todos os conteúdos do iG Queer no nosso canal no Telegram. Acesse o link abaixo para fazer parte

Miguel Trombini