5 debates importantes levantados por Bruna Linzmeyer sobre sexualidade

A atriz, que se identifica como “sapatão-queer”, traz muitas reflexões sobre sexualidade

Tanto por meio de entrevistas quanto pelas redes sociais, Linzmeyer aborda questões como autoestima, sexualidade e relacionamentos. Que tal conhecer alguns debates importantes levantados por ela?

Heterossexualidade compulsória

No Dia da Visibilidade Lésbica (29 de agosto), Bruna Linzmeyer escreveu um depoimento esxclusivo à revista Vogue, alegando que sofreu por conta da heterossexualidade compulsória antes de se relacionar com mulheres: “As primeiras vezes que eu fiquei com mulheres foram mágicas, foi leve e divertido. Essas relações fizeram com que eu me enxergasse de outro jeito, eu gosto de quem eu sou quando eu estou entre mulheres, especialmente entre mulheres queers”

Reprodução/Instagram (%40brunalinzmeyer) - 09.09.2022

Relacionamento com mulheres

Na véspera de completar 30 anos, a atriz disse em entrevista à Glamour que descobriu-se uma pessoa mais feliz e valorizada quando começou a se relacionar com mulheres. “Eu viro outra pessoa. Me sinto mais valorizada, me faz uma pessoa mais tranquila, mais engraçada, mais inteligente. Eu gosto de quem eu sou com as mulheres, não só com a Marta. Mas entre amigas, ex-namoradas, ou com a comunidade sapatão mesmo. Faz muito sentido para mim quando estamos juntas”

Reprodução/Instagram (%40brunalinzmeyer) - 09.09.2022

Déficit de discussões sobre o L

Ainda à Glamour, Linzmeyer disse que sente falta de algumas discussões relacionadas à comunidade lésbica, como maternidade, saúde e invisibilidade da letra L dentro da própria sigla LGBTQIAP+

Reprodução/Instagram (%40brunalinzmeyer) - 09.09.2022

A importância da cultura lésbica

A artista já relatou que enfrentou lesbofobia em anos de psicanálise, e disse ao jornal O Globo que é preciso pensar a identidade lésbica além das relações românticas e sexuais: “Estamos construindo uma cultura lésbica. Ser sapatão não é só sobre amar ou fazer sexo com mulheres, mas sobre uma identificação histórica cultural, sobre um pertencimento”

Reprodução/Instagram (%40brunalinzmeyer) - 09.09.2022

Falando em psicanálise…

No Dia Internacional do Combate à LGBTfobia de 2021, Linzmeyer falou com os seguidores nas redes sociais sobre o tratamento que pessoas LGBT recebem nos consultórios de psicólogos psicanalistas: “Nem sempre as homofobias e os preconceitos são tão explícitos. Muitas vezes eles estão entranhados no discurso da psicóloga, psicanalista ou terapeuta. Eu levei anos para entender que era isso que estava acontecendo”. Ela também recomendou que casos assim fossem denunciados ao Conselho Federal de Psicologia

Reprodução/Instagram (%40brunalinzmeyer) - 09.09.2022

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Miguel Trombini