Além de Marsha P. Johnson, Rogéria, Cláudia Celeste, Laverne Cox e Roberta Close, há outras mulheres trans que marcaram a arte, a ciência e a luta por direitos
Ela foi pioneira na música eletrônica e no uso de sintetizadores como instrumentos musicais. O álbum “Switched-On Bach” (1968) lhe conferiu popularidade no mercado mainstream e três Grammys – além de ter composto a trilha sonora de dois filmes do Stanley Kubrick: “Laranja Mecânica” e “O Iluminado”
A brasileira morreu em 2021 e foi uma cabeleireira das estrelas. Ruddy tornou-se uma figura famosa nas noites do Rio de Janeiro nos anos 1980 e trabalhou como atriz em três filmes – incluindo “Navalha na Carne” – e marcou presença no teatro em “Divinas Divas”. Ela foi a primeira mulher trans a lançar um livro no Brasil
Ela é cientista da computação, engenheira e inventora. Trabalhou para a IBM (International Business Machines Corporation) durante os anos 1960 e inventou a instrução de manuseio usada por quase todos os microprocessadores modernos. Porém, ela foi afastada da empresa ao começar a transição de gênero
A ginecologista trans tornou-se referência na cirurgia de redesignação sexual para pessoas transgênero e reparação de clitóris para mulheres cis que foram mutiladas – foi a primeira médica a realizar este tipo de operação nos Estados Unidos, em 2009. Ela levou a técnica ao Quênia, onde treinou os médicos locais para promover a reparação de 45 milhões de mulheres cis mutiladas
Ela dedica a vida à luta por direitos da comunidade LGBTQIAP+, em especial na área da saúde. Em 2013, fez história ao conseguir que São Francisco fosse a primeira cidade dos Estados Unidos a proporcionar a cirurgia de redesignação sexual gratuitamente para a comunidade trans. Em 2017, a trajetória dela foi contada por meio da série “When We Rise”
A brasileira é professora de psicologia, ativista dos direitos das pessoas LGBT e da população preta, pesquisadora, escritora e uma das poucas mulheres trans do país que possui doutorado. Jaqueline escreveu o livro “Transfeminismo: Teorias e Práticas” e se tornou a primeira mulher trans e negra a ganhar a medalha Chiquinha Gonzaga
A atriz protagonizou o filme “Uma Mulher Fantástica” – ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2018 – e foi a primeira mulher trans a apresentar uma cerimônia do maior prêmio de cinema do mundo
A cantora e compositora foi a primeira mulher abertamente trans a ser indicada ao Oscar. Anohni concorreu ao prêmio de Melhor Canção Original com "Manta Ray" do documentário "Racing Extinction" (2015), e chegou a anunciar boicote à Academia por não ter sido convidada para performar a música no evento
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