6 festas em São Paulo de graça para pessoas trans e não-binárias

Festas que adotam o “trans free" (trans grátis) buscam isentar de pagamentos de ingressos homens e mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias como uma maneira de aumentar a representatividade, conceder acessos muitas vezes negados para essa população e possam ser quem são dentro desses espaços. Para conseguir a gratuidade, as pessoas trans, não-binárias e travestis precisam preencher um formulário disponibilizado pela festa. Confira algumas:

1 - BATEKOO

A BATEKOO existe desde 2014 e prioriza o movimento negro e LGBTQIA+ no Brasil. O coletivo valoriza a diversidade e, por meio de suas festas, busca empoderar minorias. Há vários eventos, e cada festa ocorre em uma localização diferente. As músicas que tocam no ambiente são da cultura negra e periférica, como o funk, r&b, rap e entre outras.

Reprodução/Instagram (batekoo)

2 - MAMBA NEGRA

A MAMBA NEGRA é uma festa feita por mulheres e para mulheres e a comunidade LGBTQIAP+. Existindo desde 2013, o ambiente surge como uma plataforma de construção e experimentação de novas linguagens artísticas, estabelecendo-se também como uma importante ferramenta de luta e celebração. O local é plural musicalmente, tocando desde techno até funk e suas festas ocorrem em localizações diferentes pelo centro de SP.

Reprodução/Instagram (mamba.n)

3 - BLUM SP

Assim como a Mamba Negra, a BLUM SP surgiu em 2013 e também busca abrigar as experimentações artísticas da cena paulista. O ambiente tem um foco no techno mais dançante, e suas festas têm localizações divulgadas próximos ao dia do evento. Sendo um espaço bastante inclusivo para a comunidade LGBTQIAP+.

Reprodução/Instagram (blum.sp)

4 - ODD

Inaugurada em 2014, a ODD é uma festa que busca valorizar a cena eletrônica e artística do Brasil e do mundo. As festas ocorrem, em sua maioria, em uma fábrica desativada da Ford, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. O espaço abriga todo o tipo de público e todos se respeitam.

Reprodução/Instagram (odd_odd)

5 - CARLOS CAPSLOCK

Fundada em 2010, a festa é mais um espaço que valoriza a cena eletrônica, abrangendo a chamada comunidade “clubber” e LGBTQIA+ de São Paulo. O ambiente é propício para aproveitar a música e arrasar nos looks.

Reprodução/Instagram (carloscapslock

6 - MILLENNIUM

A festa nasceu em 2019, e tem como foco abranger toda a comunidade queer em seu espaço, desde artistas que se apresentam até seu público. O espaço toca um techno mais pesado e é ideal para aqueles que gostam de um ambiente mais dark e subversivo dentro de São Paulo.

Reprodução/Instagram (isthemillennium)