Eloína dos Leopardos
A figura da Rainha de Bateria só foi possível graças a Eloína. A travesti foi a primeira pessoa da história a ocupar o manto no Carnaval brasileiro pela Beija-Flor, em 1976. Naquele ano, a escola de samba venceu.
A figura da Rainha de Bateria só foi possível graças a Eloína. A travesti foi a primeira pessoa da história a ocupar o manto no Carnaval brasileiro pela Beija-Flor, em 1976. Naquele ano, a escola de samba venceu.
Assumidamente gay, Milton Cunha é um dos principais carnavalescos brasileiros da atualidade. Ele atuou como cenógrafo por anos, sendo quatro deles na Beija-Flor, e é um dos principais comentaristas presentes nos desfiles das escolas de samba, com várias participações na Rede Globo.
Em 1938, João Francisco dos Santos se inspirou no figurino ousado de “Madame Satã”, filme de Cecil B. DeMille, para se fantasiar para os blocos de rua. Sua montação não só ajudou o bloco a ganhar o desfile naquele ano como fez de Madame Satã, como ficaria conhecido, uma figura marcante para a comunidade LGBTQIA+ brasileira. Madame foi homenageado pela Lins Imperial em 1990 e interpretado por Lázaro Ramos no cinema em 2002.
A Rainha do Axé é presença carimbada há anos nas festas de Carnaval em todo o Brasil. Daniela sempre se colocou ao lado da comunidade LGBTQIA+, mas passou a integrá-la ainda mais quando assumiu o relacionamento com Malu Verçosa em 2013. No entanto, Daniela sempre falou abertamente sobre ser bissexual.
A influência do Carnaval em Mart'nália vem de berço: a percussionista, cantora e atriz lésbica é filha de Martinho da Vila e foi desde cedo influenciada pelo terreiro, que foi onde aprendeu a tocar instrumentos de percussão. Ela integra há anos a ala de composição de samba enredo da Vila Isabel.
Nordestino, negro, gay, pai de santo e um dos principais foliões do Rio de Janeiro, Joãozinho era uma figura importante de Duque de Caxias. Conhecido como Rei do Candomblé, confeccionava as próprias fantasias e desfilou por escolas como Imperatriz Leopoldinense, Império Serrano e Império da Tijuca. O babalorixá foi homenageado no enredo da Grande Rio em 2020.
Uma das figuras mais icônicas da história do Carnaval brasileiro, foi cantor, artista visual e diretor de teatro. Além de esteticamente revolucionário, as criações dele tinham posicionamento político em meio à ditadura militar. Fernando se destacou na Mocidade Independente de Padre Miguel e no Império Serrano, além de ter feito parte do grupo de teatro andrógino Dzi Croquettes.
O ator, comediante e drag queen ficou extremamente conhecido por seu papel como Vera Verão e participações na televisão. Jorge também é figura carnavalesca histórica, já que desfilou em várias escolas de samba entre Rio e São Paulo, desfilou nu pela Beija-Flor em 1990, e foi Rainha de Bateria da Unidos de Lucas, em 2003.
Forte figura política e cultural no Brasil, Leci foi uma das primeiras personalidades famosas a assumir que era lésbica na década de 1980, além de lutar pela diversidade racial e sexual e integrar o Partido Comunista Brasileiro. No samba, foi a primeira mulher a compor para a Mangueira e, desde 2012 (ano em que foi homenageada), é madrinha da Acadêmicos do Tatuapé. Leci também atuou diversas vezes como comentarista.