Rosa enfrenta conflitos e problemáticas reais em sua jornada com relação à própria sexualidade, e todas elas são tratadas de maneira responsável e sensível. Em certo episódio, todos vão à casa dela e Holt diz: “Sempre que alguém tem coragem de dizer quem é, o mundo se torna um lugar melhor e mais interessante”
A jornada de Chiron perpassa pela realidade LGBTQIAP+ de um homem preto ao sul dos Estados Unidos e é retratada sem a demarcação de estereótipos
Todd mostra como pessoas assexuais podem enfrentar obstáculos para conseguirem se relacionar e encontrar um lugar no mundo para si, principalmente quando a maioria das pessoas supervaloriza o sexo em um relacionamento. A série não abordou a assexualidade como fase ou defeito, e sim como algo inerente à ele
Na história de Dani, a sexualidade dela e como ela se assume é uma parte muito importante da história, mas a personagem não é resumida a isso, ou seja, ela possui uma história e é desenvolvida não apenas como alguém LGBT, e sim alguém que, entre outras coisas, também é LGBT
Outra representação assexual bem feita. Florence confessa seus conflitos à Dra. Jean, mãe de Otis, e é quando ela de fato descobre que existe a assexualidade e como ela se adequa à sua vivência. Todos os seus sentimentos e experiências são abordados de forma realista e sensível
A série possui algumas narrativas bem bifóbicas. Kurt tratou Blaine bem mal quando ele questionou a própria sexualidade, e o fato de Brittany ser bi assustava Santana, por algum motivo. Isso acaba reforçando alguns estereótipos acerca dessa sexualidade
A vivência trans é abordada no filme de maneira muito errada e estereotipada, de modo a alienar quem assiste por reproduzir ideias equivocadas acerca do tema
O filme, baseado em um livro, deixa o relacionamento sáfico (entre duas mulheres) de fora, ou seja, os sentimentos não foram expressados como deveriam e a história delas não foi trabalhada como poderia ter sido
Toni, que é bissexual, teve a sexualidade usada como arma para ameaçar a relação de Betty e Jughead antes de engatar em um relacionamento com Cheryl, que possui toques de toxicidade. As narrativas LGBT são fracas e pouco desenvolvidas também
Damian é o próprio estereótipo de “ melhor amigo gay” que o reduz a apenas isso como se fosse um traço de personalidade. Na trama, ele apenas funciona como alívio cômico, sendo que ele merecia ter os próprios conflitos e especificidades