Neste Dia Mundial de Combate à Aids, conheça algumas obras que abordam a epidemia da Aids e que falam sobre o HIV em suas narrativas
O icônico documentário aborda a cultura ballroom e a cena drag de Nova York nos anos 1980, bem como a forma como a comunidade se estruturou em famílias e casas para poderem se acolher. O longa também aborda a evolução do HIV e da Aids dentro dessas comunidades.
Considerado um clássico sobre o tema e com Tom Hanks e Denzel Washington no elenco, “Filadélfia” conta a história de um jovem advogado que, mesmo conceituado, é demitido por ter HIV. Diante da injustiça, ele contrata os serviços de um advogado que é declaradamente homofóbico, mas que precisa ajudá-lo no caso.
Este longa-metragem aborda o início da epidemia da Aids nos Estados Unidos, na década de 1980, e um doutor que passa a investigar o aumento da taxa de mortalidade entre homens gays. Ele tenta ganhar força e espaço entre médicos e políticos ao alertar a seriedade do tema. Enquanto isso, movimentos civis se organizam em prol do combate à doença.
O filme biográfico estrelado por Angelina Jolie conta a história de vida de Gia Carangi, modelo que fez sucesso nos Estados Unidos entre os anos 1970 e 1980. Após perder sua agente e amiga para o câncer, Gia se volta para as drogas e, assim, trava uma longa batalha contra o HIV.
O filme sul-africano retrata a vida de uma mulher analfabeta e carinhosa que vive com sua filha. Ela tenta economizar o dinheiro enquanto o marido trabalha em outra cidade, em uma mina. Depois de se sentir mal, ela tenta ir ao posto de saúde andando, mas não consegue. Até que uma amiga paga a ela um táxi para ir a uma consulta, onde descobre que está com Aids. Ela não desanima e pretende viver até a filha ir para a escola.
Com Deborah Secco e João Pedro Zappa, o filme conta a história de um adolescente internado em uma clínica psiquiátrica por depressão. Lá, ele conhece e se apaixona por Judite, uma paciente com HIV que está em fase terminal. Mesmo diante do estado de saúde irreversível dela, os dois vivem uma história de amor.
Dirigido por Ryan Murphy e com Mark Ruffalo, Jim Parsons, Matthew Bomer e Julia Roberts no elenco, o longa foca na organização de movimentos sociais de ativistas gays em Nova York nos anos 1980. Enquanto o governo e a mídia tentam calar e distorcer fatos sobre a doença, o grupo tenta expor a realidade e a gravidade da doença que coloca em risco a vida de homens gays.
Disponível pelo Globoplay, o documentário narra a história da ativista Jaqueline Rocha Côrtes, uma mulher transexual que vive com o HIV há duas décadas. Sua influência fez com que ela se tornasse uma das principais figuras da luta contra o HIV e a Aids; além disso, ela trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU) como representante do Brasil.
No início dos anos 1990, a associação francesa Act Up, reconhecida até hoje na luta contra a Aids e o HIV, intensifica suas ações para gerar consciência quanto à necessidade de tratamento e prevenção. Dentro desse contexto, um novo integrante do grupo se impressiona com a atuação de outro ativista que enfrenta um estado de saúde crítico. O filme venceu o prêmio da crítica no Festival de Cannes de 2017.
Um jovem retorna para casa para passar o Natal com a família no Texas, nos Estados Unidos, depois de passar três anos em Nova York. Lá, ele volta a criar laços com a amiga de infância e com o irmão após passar por uma tragédia. Ele também se compromete a contar aos pais, que são conservadores, que está enfrentando a Aids.
Este documentário entrevista pessoas com HIV, ativistas e médicos para narrar a trajetória do HIV e da Aids no Brasil. O longa-metragem original da Netflix aponta o estigma que cerca a doença desde a década de 1980, o medo diante das campanhas de conscientização e traça um panorama de como a sociedade brasileira reagiu diante da epidemia.